O presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Carlos Moedas, acompanhado da vereadora com o pelouro das Obras Municipais, Filipa Roseta, visitou, esta terça-feira, 16 de abril, o decorrer das obras da creche localizada na Rua André Gouveia, no Lumiar. Esta infraestrutura irá dar resposta a 84 crianças, na valência de Creche, e deverá ser inaugurada no final de 2024.
A Câmara Municipal de Lisboa (CML) espera inaugurar, no final do ano, a creche atualmente em construção na Rua André Gouveia, no Lumiar. Esta é uma resposta que irá ter capacidade para 84 crianças, e representa um investimento de 1,6 milhões de euros, dos quais um milhão é financiado por fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Na manhã desta terça-feira, o presidente da CML, Carlos Moedas, acompanhado da vereadora com o pelouro das Obras Municipais, Filipa Roseta, juntamente com técnicos municipais, visitou o decorrer da empreitada. O espaço contará com dois berçários, quatro salas de atividades e zonas de recreio.
Na sua intervenção, Carlos Moedas começou por agradecer a todos os que estão a trabalhar nesta obra. “Temos feito um esforço absolutamente único em termos de construção de escolas, de creches e de jardins de infância”, acrescentou. Igualmente, disse ainda que, até ao momento, já foram construídas 10 escolas, a que se juntam mais cinco atualmente em fase de construção. A autarquia também realizou intervenções de retirada do amianto em “mais de 12 escolas”, lembrou ainda o presidente. Já na área das creches e jardins-de-infância, ressalvou que, “quando olhamos aqui para as creches, vemos que temos seis neste momento em obra e mais cinco que já foram concluídas”. Ao todo, este conjunto de obras representa um investimento de “mais de 100 milhões de euros”, entre 2022 e 2026, algo que no entender do autarca lisboeta “é único no país”.
Apostar no Estado Social Local
“Estamos a contribuir para a educação e para o sistema de ensino, mas é o Estado que tem essa centralização das escolas e das creches em termos de estratégia escolar”, prosseguiu Moedas, lembrando, contudo, que a CML tem a seu cargo a criação das infraestruturas. Por isso, pediu ao Governo que disponibilize mais “recursos para continuarmos a fazer o nosso trabalho”. Carlos Moedas destacou ainda a importância dos fundos do PRR, que “tem sido muito importante para a concretização”. No entanto, lembrou ainda que é necessário “continuar com o dinheiro do Estado, do Governo, que é o dinheiro dos contribuintes, a construir e a reabilitar escolas”.
No final da visita, aos jornalistas, revelou ainda que a aposta nestes equipamentos representa “um esforço enorme na educação, para aqueles que são o nosso futuro”. Aqui, o presidente da CML deu ainda como exemplo outras apostas, tais como a redução dos preços das refeições escolares, em que “aqueles que pagavam mais de um euro, hoje pagam 70 cêntimos por refeição”. No entender de Carlos Moedas, estas medidas vão ao encontro do Estado Social Local, “uma função que é do Governo Central. Esse esforço de 100 milhões é um esforço dos lisboetas, através da Câmara Municipal, numa função que é tipicamente do Estado Central e do Governo Central de um país”.
“Estamos aqui a criar vagas para muitas crianças em Lisboa que, de outra maneira, não teriam sítio para ficar”, reforçou o presidente, adiantando que esta futura creche no Lumiar deverá ficar concluída no final do ano. “É uma obra onde estamos a utilizar novas técnicas de construção, através de técnicas modulares, o que permite avançar muito mais depressa”, disse ainda. Nesta visita, foi ainda colocada uma cápsula do tempo.