O presidente da Câmara Municipal de Oeiras (CMO), Isaltino Morais, visitou, neste sábado, 23 de novembro, os bairros da Outurela e da Portela, ambos em Carnaxide. Na mesma visita, o autarca voltou a referir que os moradores dos bairros municipais “são pessoas de trabalho”, e que a edilidade tem investido em equipamentos sociais, para garantir a Coesão Social no concelho de Oeiras.
Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras (CMO), visitou, este sábado, 23 de novembro, os bairros municipais da Outurela e da Portela, em Carnaxide. “Com frequência, faço visitas a todos os nossos bairros, particularmente ao sábado ou domingo, e às vezes, à sexta-feira de manhã, em visitas de trabalho, acompanhado por técnicos dirigentes da Câmara, para verificarmos anomalias que foram aparecendo e situações que é necessário reparar”, afirmou o autarca, que se fez acompanhar por um grupo de jovens nesta visita, que teve como objetivo “constatar esta realidade dos bairros públicos, já que houve um certo alarme com os distúrbios que ocorreram há cerca de um mês, e em que, realmente, a tónica dominante era, realmente, a inexistência de políticas públicas e de equipamentos” nos bairros sociais.
No entanto, assegura o autarca de Oeiras, neste concelho tal não acontece, uma vez que “não faltam equipamentos sociais, culturais, desportivos, e até mesmo atividade comercial”. Esta visita percorreu zonas como a Portela de Carnaxide, São Marçal, o Pátio dos Cavaleiros, e a Outurela. Neste último bairro, destacou Isaltino Morais, “existe um pavilhão desportivo, o Carlos Queiroz, um campo de futebol, uma piscina do outro lado, uma igreja, e outros equipamentos sociais”. “Nesta visita, entrámos em vários estabelecimentos comerciais, e aquilo que realmente podemos verificar, é a hospitalidade extraordinária e uma atitude de bem-receber as pessoas”, acrescentou o presidente da CMO, realçando que, grande parte das pessoas que residem nos bairros municipais, são pessoas “de trabalho e gente que estuda”.
Garantir oportunidades para todos
“É assim a vida dos nossos bairros, não só os da habitação pública, mas no bairros em geral”, afiançou Isaltino Morais, sublinhando que “Oeiras tem a mais baixa taxa de criminalidade da Área Metropolitana de Lisboa (AML)”. “Estamos num munícipio onde a Coesão Social não é uma palavra em vão, mas que que integra as politicas públicas do munícipio”. Em Oeiras, ressalvou ainda, pretende-se criar “a igualdade de oportunidades para todos”, como comprovam as bolsas de estudo para todos os jovens que ingressam na universidade, ou até mesmo “as políticas de construção de equipamentos desportivos, creches, entre outros”.
Em paralelo, está ainda em curso “um programa, de cerca de 200 milhões de euros, para a construção de habitação pública, para resolver o problema das casas sobrelotadas”. Na ótica de Isaltino Morais, “é necessário prestar atenção às famílias que têm mais dificuldades”, e por isso, estas visitas são “importantes” para conhecer de perto estes problemas. “Cada vez que falo com pessoas que lutam, com muitas dificuldades, mas que criam e dão alma a estes bairros, eu sinto um enorme orgulho como presidente desta Câmara Municipal”, referiu ainda o autarca, acrescentando que “todo o esforço” investido na melhoria das condições dos bairros municipais e de quem lá reside, para “lhes dar mais dignidade”, “vale a pena”.
“Pessoas pacatas e trabalhadoras”, considera o autarca de Oeiras
Recorde-se que, há cerca de um mês, na sequência da morte de Odair Moniz, houve uma onda de desacatos na Grande Lisboa, com especial incidência no Bairro do Zambujal, na Amadora, e que se estendeu ao Bairro da Portela, em Carnaxide. Na época, Isaltino Morais visitou a Portela, onde houve registo de danos materiais, em caixotes do lixo e em autocarros, e referiu que este é um bairro onde residem “pessoas pacatas e trabalhadoras. É óbvio que são minorias que atuam, seja aqui, seja no Zambujal ou no outro lado qualquer.” Na mesma altura, o autarca reforçou que a PSP tem feito “um trabalho extraordinário, para garantir a segurança de todos os moradores do bairro”.
