A Câmara Municipal de Lisboa (CML) vai colocar, por toda a cidade, 57 contentores especiais, para deposição de lixo, de forma a atenuar os efeitos da greve marcada pelos sindicatos da Higiene Urbana, para o período do Natal e Ano Novo.
De forma a atenuar os efeitos da greve marcada pelos sindicatos da Higiene Urbana, para o período do Natal e Ano Novo, a Câmara Municipal de Lisboa (CML) vai colocar, a partir desta terça-feira, 24 de dezembro, 57 contentores especiais para deposição de lixo. Estes contentores estarão espalhados por todas as freguesias da cidade. Recorde-se que os sindicatos que representam os trabalhadores Higiene Urbana de Lisboa anunciaram uma greve para os dias 26 e 27 de dezembro, com paralisação ao trabalho suplementar entre o dia de Natal e a véspera de Ano Novo.
Para além dos contentores, a CML avançou ainda para a criação de uma equipa de gestão de crise que, segundo o presidente da CML, em conferência de imprensa, que teve lugar no passado dia 18, “estará 24 horas à disposição dos presidentes de junta”. Na mesma conferência de imprensa, Moedas apelou ainda aos lisboetas, que, durante a época festiva, e para minimizar os efeitos desta paralisação, evitem depositar resíduos de cartão e papel, e também que os grandes produtores de lixo “façam a sua própria recolha nestes dias”. “Vamos ver também, nos municípios à volta de Lisboa, que nos possam disponibilizar, por exemplo, ecoilhas móveis. Estamos também a estudar a possibilidade de teletrabalho nestes dias para os trabalhadores da CML e também, de certa forma, falar com os privados para incentivar o teletrabalho durante estes dias”.
Entretanto, foram ainda decretados serviços mínimos, obrigando à realização de 71 circuitos de recolha de lixo nos dias 26, 27 e 28 de dezembro, envolvendo 167 trabalhadores, entre cantoneiros e condutores de máquinas pesadas e veículos especiais, o que, segundo o STML, representa “cerca de 1/3 do trabalho” que se realiza num dia normal. No entanto, nesta segunda-feira, o STAL anunciou que vai apresentar uma providência cautelar para “anular” ou “minimizar” os moldes de serviços mínimos de greve atuais, que consideram ser “injustos”.