Autarquia de Carnaxide e Queijas desloca equipas da manutenção das escolas para a prevenção de cheias 

A totalidade dos trabalhadores da manutenção das escolas foi deslocada para o trabalho de prevenção de cheias. Inigo Pereira sustenta que “é prioritário” manter as ruas de ambas as freguesias sob controlo.

Avizinha-se que o “período crítico” da depressão Martinho será durante a noite desta quarta-feira, estando prevista chuva forte para os distritos de Lisboa, Setúbal e Leiria, que estão desde as 06h00 desta quarta-feira sob aviso amarelo, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Para garantir que a situação não fique fora de controlo, a Junta de Freguesia de Carnaxide e Queijas transferiu todas as equipas de trabalho de rua da autarquia para os serviços de prevenção em ambas as freguesias.

Em declarações ao “Olhar Oeiras”, o presidente da Junta de Freguesia de Carnaxide e Queijas, Inigo Pereira, assume que, por estes dias, as prioridades da autarquia estão concentradas na prevenção de cheias e derrocadas que possam ocorrer em consequência das fortes chuvas anunciadas. “Neste momento, os trabalhadores que habitualmente estavam alocados aos trabalhos de manutenção nas escolas e outras instituições, estão a realizar a limpeza de sarjetas e de terrenos para prevenir problemas maiores”.

“Unidade local” de proteção civil

Inigo Pereira explica que esta brigada de trabalhadores é uma espécie de “unidade local da proteção civil” e que é presença habitual na manutenção dos espaços públicos das freguesias. E que o grau de prontidão operacional só é possível graças ao facto de a Junta poder contar com um grande número de operadores que fazem parte dos quadros da autarquia — ao contrário de, como é prática corrente, as juntas subcontratarem este tipo de serviços a empresas privadas.

E exemplifica com o “trabalho contínuo” realizado pela Junta durante o tempo da pandemia. “Houve muitas juntas de freguesia que suspenderam os seus trabalhos durante muito tempo e fecharam portas. Nós, nunca parámos e estivemos cá sempre para ajudar as pessoas”, conclui.


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