O produtor e músico Eugénio Cardoso de Carvalho Lopes, conhecido no meio artístico como Gimba, é o autor da letra e música de “A Alma de Lisboa”, a composição vencedora da edição deste ano do concurso relativo às Marchas Populares de Lisboa. O músico é um vencedor repetente do certame, pois é já a quarta vez que ganha este concurso.
A canção “A Alma de Lisboa” será interpretada por todas as marchas populares, no âmbito das Festas de Lisboa, nas exibições em pavilhão e no desfile da Avenida da Liberdade na noite de 12 de junho, uma vez que levou de vencida as outras 28 candidaturas a concurso, tendo sido a preferida do júri, composto pelo Maestro Jan Wierzba (apreciação da música), pelo cantor e compositor João Pedro Pais (apreciação da letra) e pelo músico e compositor Manuel Paulo Felgueiras (apreciação na generalidade).
Esta é a quarta vez que o músico e produtor vence o concurso da Grande Marcha: em 2005 com “A Marcha Mais Alegre da Avenida”, em 2013 com “Lisboa Tem Uma Festa Que É Só Sua” e em 2015 com “Santo António Canta a História”.
O músico foi fundador de projetos como os “Afonsinhos do Condado” e os “Tiroliro Vladimir”. Fez ainda parte dos “Irmãos Catita”, liderados pelo carismático Manuel João Vieira, e produziu os álbuns de vários nomes de peso da cena musical portuguesa, como Tim, os Deolinda e José Cid. Para além da faceta musical mais conhecida, foi também o autor de várias músicas para programas de televisão, como o “Cabaret da Coxa”, onde ficou célebre a sua interação irreverente com o apresentador Rui Unas, ou para o cinema, com o filme “O Crime do Padre Amaro”, realizado por Carlos Coelho da Silva, adaptado da obra homónima de Eça de Queirós por Vera Sacramento.
Aberto a todos os residentes em Portugal e maiores de idade, individual ou coletivamente, este concurso é já uma tradição com mais de duas décadas, distinguindo anualmente a originalidade literária e musical dos autores da composição vencedora com um prémio no valor de €5 500 (cinco mil e quinhentos euros).