Metropolitano de Lisboa abriu as portas para pernoita dos sem-abrigo

Três estações de metro de Lisboa abrigaram cidadãos em situação de sem-abrigo. A medida surgiu da necessidade de se ativar o plano de contingência na sequência do agravamento da tempestade Martinho.

Nos últimos dias, Lisboa foi afetada por chuvas fortes e ventos ciclónicos que provocaram o caos em toda a cidade — em que se registam centenas de ocorrências e incidentes que puseram a capital em estado de sítio. A urbe ficou em estado de alerta máxima, mas aqueles que não tinham um teto para se proteger das intempéries não foram esquecidos.

Na madrugada de 20 para 21 de março, o Metropolitano de Lisboa, em articulação com a Câmara Municipal de Lisboa, “com vista ao cumprimento do plano de contingência para as pessoas em situação de sem-abrigo”, manteve abertas três estações da sua rede no período noturno, para que essas pessoas pudessem pernoitar naquelas instalações da empresa.  A ativação deste plano surgiu como resposta às previsões do IPMA, que apontavam para continuação de condições meteorológicas adversas.

As pessoas que não têm casa foram abrigadas nas estações de Santa Apolónia, Oriente e Rossio, três das principais estações de metro da capital.

Em comunicado, o Metropolitano de Lisboa explica que esta medida “reafirma o seu compromisso como empresa socialmente responsável, colocando-se ao serviço da comunidade no apoio a pessoas que se encontram em situação de maior vulnerabilidade”.


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