Obras na Ribeira de Algés irão durar seis meses

Os Serviços Intermunicipalizados de Água e Saneamento de Oeiras e Amadora (SIMAS) promoveram hoje, dia 9, uma sessão de esclarecimento para os munícipes de Algés, que residem junto ao Largo José Viana, para explicar os timings do início da obra na Ribeira de Algés e os constrangimentos resultantes para a população.

Volvidos apenas três meses da assinatura do protocolo entre a Câmara de Oeiras e o Ministério do Ambiente e Energia para a reabilitação da Ribeira de Algés, ficou decidido que a obra é para avançar já em abril.

A vereadora do Município de Oeiras, Joana Batista, deslocou-se hoje ao Palácio Anjos, em Algés, para informar a população da notícia “espetacular” e “extraordinária” de que a intervenção na Ribeira de Algés vai começar neste mês de abril.

Em declarações ao “Olhar Oeiras”, a vereadora e também presidente do SIMAS, declarou que a celeridade do avanço da obra em tempo recorde surpreendeu positivamente a CMO. “Foi algo extraordinário. As pessoas vão ficar a saber que conseguimos avançar com a obra da Ribeira de Algés nos troços mais críticos (entre o Largo Augusto Madureira e o Mercado de Algés)”.

Joana Batista explica que a intervenção irá causar “os constrangimentos naturais que decorrem da obra nos próximos seis meses, porque vai ser iniciado em abril de 2025 até outubro”, mas reitera que esta notícia “é uma coisa extraordinária”, porque poucos seriam aqueles que acreditavam que, no prazo de três meses, “poderíamos começar já a obra”.

Os moradores, que encheram a sala do Palácio para ouvir as novidades de uma intervenção que poderá impactar no seu dia a dia nos próximos seis meses, mostraram alguma apreensão inicial, com receio de que a intervenção pudesse prejudicar o seu quotidiano.

 

Uma residente em Algés encolheu os ombros e referiu apenas que “esta obra há muito que era uma urgência”, ressalvando que os percalços naturais deste tipo de intervenções “são um mal menor” que irá ter “consequências positivas para o futuro de Algés”.

Estacionamento alternativo

Joana Batista assume entender as apreensões dos moradores e explica que a Câmara de Oeiras tem consciência dos impactos, mas tranquiliza a população. “Uma obra causa sempre alguns constrangimentos, mas o que é certo é que a CMO e os SIMAS, conscientes das vicissitudes do território, estão a tentar mitigar todos os impactos e constrangimentos da obra. O estacionamento será naturalmente impactado pela obra, porque vamos abrir uma vala para reabilitar a Ribeira de Algés e vamos interditar o estacionamento de 125 lugares. Ora, o que estamos a fazer? Encontrar um espaço de estacionamento alternativo para que as pessoas não fiquem prejudicadas”, assevera.

A responsável assegura que “o estacionamento será provisório e será a jusante do Quintalão, na margem direita da Ribeira de Algés. Este estacionamento vai ter um número de lugares superior ao atual”, conclui.

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