Loures foi fundado há 139 anos por decreto real em 26 de julho de 1886, na sequência da extinção do concelho dos Olivais. Portanto, este ano, celebrou 139 anos como concelho. As festividades de aniversário começam mais cedo em 2025, com a inauguração do Parque Papa Francisco na Bobadela.
A história de Loures está umbilicalmente ligada à implantação da República. De facto, um dia antes do resto do país, no dia 4 de outubro de 1910, os republicanos de Loures proclamaram o estabelecimento do novo regime, nos Paços do Concelho. O concelho também teve relevância na Revolução dos Cravos, pois à época, o Quartel da Pontinha, situado na freguesia homónima, situava-se no município de Loures. Todos estes eventos históricos foram retomados com a tradicional Feira Saloia de Loures, que teve como principal objectivo mostrar o desenvolvimento do comércio de Loures e dos produtos da região.
O Município assinala mais um aniversário do concelho, uma efeméride para a qual preparou um programa variado de atividades, desde concertos, desporto, exposições, gastronomia, animação de rua e entrega de medalhas municipais, pode ler-se na edição impressa de Olhar Loures, onde a polémica decisão de Ricardo Leão de demolir barracas no Bairro do Talude também é um dos temas principais desta edição.
Também no âmbito das comemorações, a Câmara Municipal lançou, no dia 26 de julho, a primeira pedra do futuro Complexo Desportivo Municipal, que vai dispor de dois campos de futebol, com condições para receber jogos de campeonatos nacionais, bancada coberta com capacidade para 1.500 lugares, sistema de rega com solução de reutilização das águas e espaços para formação e conferências
A Câmara de Loures, conforme se pode ler no Olhar Loures, apresentou uma queixa ao Ministério Público contra a “comercialização de barracas” no Talude, denunciando uma “teia criminosa” de “comercialização de barracas” no bairro do Talude Militar.
Por outro lado, a inauguração das obras de requalificação do Parque Papa Francisco, na zona da frente ribeirinha da Bobadela, após a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) ocorrida em Lisboa em 2023 e que contou com a presença de D. Rui Valério e D. Américo Aguiar, é outro tema em destaque.
A mobilidade deu passos significativos, tanto do ponto de vista social como do ponto de vista ambiental”, assegura Ricardo Leão, presidente da Câmara de Loures, referindo-se ao novo ciclo de mobilidade urbana do concelho.
Ricardo Leão falava da LIOS (Linha Intermodal Oriental Sustentável), composta por autocarros rápidos num sistema de trânsito próprio, prolongamento da carreira 731 até Sacavém, que vai permitir uma ligação mais cómoda e rápida ao centro de Lisboa, e ainda do início do projeto de metro ligeiro entre Odivelas e Loures.
No concelho de Loures, para além da construção do parque de material e oficinas, serão construídas nove estações da Linha Violeta que servirão as freguesias de Loures, Santo António dos Cavaleiros e Frielas, numa extensão de 6,4 km. No concelho de Odivelas serão construídas oito estações que servirão as freguesias de Póvoa de Santo Adrião e Olival de Basto, Odivelas, Ramada e Caneças numa extensão total de 5,1 km.
Neste número, à semelhança de números anteriores, também dedicamos um caderno especial à União de Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação, com Renato Alves a salientar que a política que tem sido levada a cabo pelo seu executivo está a mudar a face do território.
No caderno especial também se destaca o papel da cooperativa Moinho de Vento que concretizou o sonho de construir casas para os trabalhadores com poucas posses.
Os esforços dos bombeiros de Camarate em renascer das cinzas e, como Fénix, transformaram-se numa das corporações mais bem apetrechadas da Grande Lisboa, o que lhes permite dar mais segurança às populações que servem, é outro tema de Olhar Loures.
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