Santo António dos Cavaleiros vai ter 400 novos apartamentos

A construtora AM48 apresenta o mais recente projeto habitacional em Santo António dos Cavaleiros, o “1965 Cidade Jardim”, que recupera o plano idealizado por Gonçalo Ribeiro Telles para a freguesia. O construtor vai investir 140 milhões de euros, em 400 novos apartamentos.

A AM48 diz, em comunicado de imprensa, que o projeto imobiliário “vai revolucionar a Freguesia”.

A AM48 “recupera sonho antigo e reabilita o coração de Santo António dos Cavaleiros, um projeto sonhado na década de 60 renasce em 2025, pelo Grupo AM48, com cerca de 400 novos apartamentos ao longo de sete edifícios icónicos, que incluem zonas verdes, comércio, ginásio, spa”, entre outras valências.

De acordo com a empresa, a inspiração “é a visão original de uma ‘cidade-jardim’”, tendo como base a “sustentabilidade, mobilidade suave e vida em comunidade”, que são “os pilares do novo empreendimento”.

Segundo o grupo, este novo complexo habitacional “vai transformar o centro de Santo António dos Cavaleiros, em Loures, com um novo empreendimento que, com nova ambição e visão, devolve à Freguesia um sonho antigo com mais de meio século idealizado por arquitetos de renome que imaginaram uma ‘cidade-jardim’”.

“A fase de pré-vendas do primeiro projeto a ser comercializado – o Oliveira – foi um sucesso, com 32% dos apartamentos já vendidos”, sublinha o construtor.

400 apartamentos

Com um investimento de mais de 140 milhões de euros, o projeto “1965 Cidade Jardim” inclui 400 novos apartamentos em sete edifícios residenciais, com 900 novos lugares de estacionamento, áreas comerciais, e uma forte componente de espaço público acessível e verde. Com construção prevista para arrancar no primeiro trimestre de 2026, o empreendimento prevê-se estar concluído dentro dos próximos cinco anos.

Situado no coração da Freguesia, em frente ao Parque Urbano, Centro de Saúde e a menos de 5 minutos a pé da nova estação de metro de Santo António dos Cavaleiros (linha violeta que abriu novo concurso de obra em abril e que ligará Loures a Odivelas), o local onde nascerá o novo empreendimento tem uma localização privilegiada.

Concebido para dar nova vida ao centro da Freguesia – recuperando um terreno durante anos abandonado -, o plano de reconversão urbanística aposta numa estrutura urbana desenhada para as pessoas. Conta com escadarias integradas em jardins (e uma escadaria central que une a zona norte ao Parque Urbano, atualmente acessível apenas por estrada), zonas de descanso, serviços essenciais e mobilidade pedonal reforçada.

Prolongar a paisagem natural pelas fachadas e dissolver os limites tradicionais entre arquitetura e espaço verde é o grande objetivo, sustenta o construtor. A proposta substitui abordagens anteriores, mais fechadas, por uma visão que privilegia a mobilidade e a continuidade para um tecido urbano mais leve, permeável e conectado.

“Com este projeto, estamos a mostrar como o imobiliário pode ser um verdadeiro motor de regeneração urbana, servindo não apenas os seus residentes, mas toda a comunidade”, afirma Francisca Martins, administradora da empresa.

Viver sem automóvel

O projeto propõe um modelo urbano onde os residentes podem viver, trabalhar, circular e usufruir de serviços essenciais sem recorrer ao automóvel. O conceito de cidade dos “10/15 minutos a pé”, estrutura toda a proposta: farmácia, supermercado, ginásio e wellness center, espaços de coworking, restauração e amplas zonas verdes surgem como extensões naturais das habitações.

A aposta na sustentabilidade, mobilidade suave e integração paisagística segue a matriz que a AM48 tem vindo a implementar noutros projetos, como o Foz de Prata, em Aveiro, e Quinta do Alverde, em Carnaxide, Oeiras, agora aplicada a um território de periferia com forte densidade populacional, “mas pouca oferta urbanística qualificada”.

Aqui se apresentam 400 novas unidades (de T1 a T4), com preços a partir dos 295 mil euros e uma série de serviços e comodidades numa área comercial com mais de 5 mil metros quadrados.

“Celebração da vida em comunidade”

O nome do empreendimento evoca o plano urbanístico da década de 1960, quando arquitetos de renome como Gonçalo Ribeiro Telles, Alberto Reaes Pinto e Fernando Ressano Garcia imaginaram uma cidade-jardim para esta zona de Loures.

Esse conceito nunca chegou a concretizar-se nestes moldes, mas a AM48 quer recuperar essa ambição e molda-a aos desafios atuais, “com uma proposta contemporânea que respeita o território, promove a convivência e responde a necessidades habitacionais reais”.

Cada edifício presta tributo a um protagonista ligado à história do urbanismo e ao projeto original — desde Ebenezer Howard, criador do conceito “Garden City”, a figuras nacionais como Oliveira Barroso, Reaes Pinto e Telles. O primeiro a ser lançado será o conjunto “Oliveira”, composto por dois edifícios.

Para passear ao fim-de-semana, ir às compras ou à farmácia, fazer uma refeição num restaurante, visitar a padaria ou levar as crianças a brincar ao parque: este novo empreendimento vai convidar à celebração da vida em comunidade.

“O 1965 Cidade Jardim é um verdadeiro centro de convivência, onde os moradores podem usufruir de todos os serviços essenciais ao alcance de uma caminhada, com a garantia de uma qualidade de vida superior”, explica Francisca Martins.

 

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