Carla Almeida não aceita que a Misericórdia “se transforme numa Disneylândia urbana”

A candidata socialista Alexandra Leitão lembra que uma vitória de Carlos Moedas nas eleições iria “desregular ainda mais o mercado do AL”, uma vez que a coligação “Por ti, Lisboa”, de Carlos Moedas, conta como parceiro de coligação a Iniciativa Liberal, que pretende “a desregulação e a liberalização total do alojamento local”. A candidata à liderança da junta da Misericórdia Carla Almeida reforça que não aceita que a freguesia “se transforme numa Disneylândia urbana”.

O Miradouro de Sta. Catarina, em Lisboa, foi ponto de encontro de vizinhos de todas as ruas, praças e travessas, da freguesia da Misericórdia, para ouvirem as propostas da candidata à presidência de junta de freguesia Carla Almeida, mas também Alexandra Leitão, que ambiciona ser a primeira mulher a ocupar a cadeira da presidência da Câmara de Lisboa, e Carla Madeira, que enunciou um extenso rol de críticas à liderança de Carlos Moedas.

Alexandra Leitão, com já vem sendo hábito, compilou alguns dos objetivos estratégicos que a coligação “Viver Lisboa” tem para a cidade, como a aposta reforçada na habitação pública, o impedimento de novos alojamentos locais, a aposta na redução da poluição sonora, melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem e trabalham na capital.

A socialista revelou que “sente todos os dias” nas ruas que movimento “está em crescendo”, “que o apoio e a alegria e a esperança de muitas pessoas” se está a agigantar diariamente, pois acreditam que este projeto de esquerda para a capital pretende que as políticas camarárias “invertam o estado de abandono da cidade de Lisboa”.

“Nós não somos contra ninguém. O único propósito da coligação é melhorar a cidade de Lisboa. Sentimos, todos os dias, que temos vindo a devolver a esperança aos lisboetas e que estamos todos unidos nesta missão de trazer a esperança de volta a Lisboa. Da parte da nossa equipa, poderão esperar trabalho, competência e muito amor a Lisboa, que isso que nos une”.

Junta “faz trabalho” da Câmara

Na Misericórdia, considerou Alexandra Leitão, a junta de freguesia socialista tem sido obrigada “a fazer aquilo que a Câmara não faz. Desde pequenas intervenções no espaço público, à resposta social direta, tem sido a Junta — com poucos meios — a dar a cara pelos problemas da freguesia”.

“Na Misericórdia há vários problemas. A habitação, o flagelo do Alojamento Local, que retira habitação a quem queira viver aqui. Uma freguesia sem jovens, sem classe média, sem pessoas a habitá-la, morre. Não temos nada contra ninguém, queremos receber todos, mas sabemos que tem de haver equilíbrio entre AL e turismo, vida noturna, mas também habitação para todos, segurança, limpeza, e tudo aquilo que faz a diferença para oferecer uma vida de qualidade”.

Alexandra Leitão responsabiliza Carlos Moedas pela grave crise do estado da habitação na capital. “Para Carlos Moedas, o direito à habitação fica sempre para trás”, anotou, lembrando que “foi no mesmo Governo de que Carlos Moedas fez parte (liderado por Passos Coelho) que se aprovou uma legislação que desregulou totalmente o AL. Felizmente, o Governo liderado por António Costa reverteu algumas das medidas contempladas nesta área”.

A candidata socialista lembra que uma vitória de Carlos Moedas nas eleições iria “desregular ainda mais o mercado do AL”, uma vez que a coligação “Por ti, Lisboa”, de Carlos Moedas, conta como parceiro de coligação a Iniciativa Liberal. “A IL tem nos seus propósitos a desregulação e a liberalização total do alojamento local. Seria o fim definitivo do direito à habitação em inúmeras freguesias da cidade de Lisboa, e nós não podemos deixar que isso aconteça” — a coligação “Viver Lisboa” apresentou uma moratória que visa o impedimento de criação de mais AL, sustenta Alexandra Leitão.

Segurança não é “tabu”

A candidata frisou ainda que “Carlos Moedas pensa que a coligação tem um problema em falar de segurança, mas não temos qualquer problema em falar desta matéria.

“Nós queremos uma iluminação pública que traga mais segurança às ruas, mais agentes da Polícia Municipal, a regulação da vida noturna. Temos muitas medidas para a segurança, mas a usamos como arma política”.

“Enquanto alguns falam de segurança para a instrumentalizar e tirar dividendos políticos, nós agimos para proteger as pessoas. E foi aquilo que fizemos na junta de freguesia Misericórdia. Moedas fala, mas a Polícia Municipal nunca teve tão poucos agentes, fala, mas a iluminação da cidade nunca foi tão má na cidade. Moedas fala, mas não só não regulou, como até evitou, a regulação da vida noturna nesta freguesia, que tem sido um dos fatores de insegurança na Misericórdia. Carlos Moedas fala, mas apenas montou 60 das 217 câmaras de videoproteção que ficaram licenciadas. Nunca é responsável por nada. Ou foi o mandato anterior, o Governo anterior, ou é responsabilidade das juntas de freguesia. A culpa é sempre de outrem, nunca é do próprio. Lá está, deve ter sido por isso que mandou embora todos os seus vereadores, para os responsabilizar pelo fracasso na gestão da cidade”.

Também a higiene urbana da liderança de Carlos Moedas é visada pela candidata socialista. “Na apresentação do seu programa, Carlos Moedas arvorou o reforço da higiene urbana como um grande objetivo, mas a limpeza da cidade deveria ser um dado adquirido e não algo que é para ser feito no próximo.  mandato.

“Aproveitamento político” do acidente com Elevador da Glória

Por estar na freguesia da Misericórdia, Alexandra Leitão lembrou que “é necessário honrar” a memória de aqueles que perderam a vida no trágico acidente do elevador da Glória.

Contudo, assevera que, desde a primeira hora, “tivemos uma atitude séria, não quisemos fazer política com este assunto, deixar que as investigações decorram. Agora, não brinquem connosco. Perante a apresentação de novos dados, foi pedida uma reunião de câmara, mas Carlos Moedas marcou uma reunião para o dia seguinte às eleições”.

Primeiro, “está muito enganado porque não vai ser presidente de câmara, mas lá estará como vereador da oposição. Mas pensem nisto, se perante um pedido legítimo de esclarecimento, tem o descaramento de remeter o assunto para depois das eleições, imaginem o que faria Moedas recém-eleito, quando confrontado com a necessidade de prestar esclarecimentos. Se ainda antes de eleições já tem esta arrogância, imaginem o que seria se por ventura fosse eleito? Pensem nisto e falem deste assunto com outras pessoas”, instou a candidata socialista.

“Misericórdia merece mais”       

Para Alexandra Leitão, “é inadmissível que a câmara de Lisboa vire as costas às necessidades do centro histórico da cidade”.

“Os moradores da Misericórdia merecem mais e melhor. E é isso que nos propomos a fazer: assumir responsabilidades, cuidar do espaço público, garantir respostas sociais e respeitar quem vive e aqui trabalha”.

A (longa) história de um abandono político 

Carla Madeira, atual presidente de junta de freguesia eleita pelo PS, saudou a candidatura de Alexandra Leitão à Câmara, “é uma honra para nós, ter-te a encabeçar este grande movimento progressista, humanista e ecologista, que ama a nossa cidade, que quer cuidar dela, e melhorar a qualidade de vida da sua população”.

Para Carla Madeira, a Alexandra Leitão, “é a melhor candidata a presidente de Câmara que podíamos ter escolhido. Tem a força e a determinação que a nossa cidade precisa. Será uma grande autarca”, referiu, sublinhando que “não esquece o enorme interesse e preocupação, que tiveste desde a primeira hora, com os problemas da cidade, e em particular da freguesia da Misericórdia”.

A autarca, que integra a lista de candidatos à vereação da “Viver Lisboa”, enalteceu também o trabalho da Irene Lopes, que esteve à frente da Assembleia de Freguesia durante três mandatos, mas também Carla Almeida, que se candidata à presidência da Junta depois de ter sido o “braço direito e esquerdo” de Carla Madeira.

“Hoje, não é o dia de fazer um balanço de 12 anos, mas não posso deixar de frisar, a reabilitação das bicas e dos chafarizes. Não sendo maioritariamente competência nossa, mas sim da CML e EPAL, a Junta não se conformou com o estado em que estava o património histórico da freguesia, e resolveu reabilitar todos seus elementos de água, alguns desativados há mais de 5 e 6 décadas, como era o caso do chafariz da Praça de S. Paulo. Neste momento estão todos a funcionar, com manutenção permanente, e com sistema de água reutilizável”.

A reabilitação de estes elementos de água, “é algo de que me orgulho muito, e é uma herança socialista que deixamos neste território”. Mas os “inúmeros projetos” realizados, como os passeios de idosos e de crianças e jovens, a reabilitação do património histórico, etc., foi executada “com contas certas” e com “rigor orçamental”, tendo como “farol” a comunidade e o “bem comum” da freguesia.

Mas a herança (de Carla Almeida) também se estenderá à segurança, e à reabilitação do espaço público. Em colaboração com a CML, “no tempo em que existia uma efetiva parceria entre a CML”, a junta e Administração Central. Um grande exemplo disso, é a reabilitação executada no Miradouro de Sta. Catarina.

“Este espaço belíssimo, há uns anos, viveu sérios problemas. Tornou-se num espaço inseguro, num espaço de tráfico e consumo de droga e álcool, com o consequente ruído e vandalismo noite fora. Um local onde até a polícia era por vezes agredida. As famílias tinham medo de vir para aqui”.

Também a população que aqui reside, “não conseguia dormir nem ter salubridade e segurança. Assim, a junta e CML pensaram em conjunto em várias medidas para aqui que não passasse só por colocar mais policiamento. Então, pensámos, estudámos, trabalhámos em conjunto. Não ficámos só à espera que o MAI nos enviasse mais policias. Pusemos mãos à obra, e requalificámos este espaço, tornando-o mais seguro”.

O quiosque, que passou a ser gerido pela Junta, foi um parceiro importante. Encerra às 22h, e colabora ativamente na manutenção deste espaço. “Aqui está um bom exemplo de uma política pública local, desenvolvida pelas autarquias, que trouxe resultados positivos para a segurança e bem-estar da população”.

Segundo Carla Madeira, o espaço gerido pela junta é “bem diferente de outros locais, como os quiosques geridos pela CML, como é o caso da Praça das Flores, “onde a vida dos moradores se tornou num inferno, com 17 estabelecimentos de restauração a funcionar, e um quiosque gerido pela CML que encerra às 2h. Sim, com o alto patrocínio de Carlos Moedas, a Praça das Flores, outrora um local edílico, tornou-se num local de muita venda e consumo de bebidas noite fora, e claro, muito ruído”.

Também neste local, foram instaladas as primeiras 7 câmaras de videovigilância do pacote de 216 aprovadas em março de 2021, diz a autarca.

Depois da instalação das 27 câmaras no Bairro Alto, a CML “socialista levou a cabo um processo de aprovação de mais 216, processo que foi concluído em março de 2021. As câmaras de Santa Catarina foram as prioritárias, e a CML, ainda com Fernando Medina, elaborou o procedimento de instalação destas 7 câmaras. Foi por esse motivo, que foi tão rápido o processo da sua colocação, e em fevereiro de 2022, já estavam instaladas. Já Carlos Moedas era presidente, claro, mas o processo já estava feito”, explicou.

“Mas voltemos às restantes 209, cujo procedimento teria de ser lançado já neste mandato. Infelizmente para nós, e por isso tivemos de aguardar 3 anos pela instalação das do Cais do Sodré. Vejam a diferença: 11 meses para instalação de Câmaras com uma CML socialista, e 3 anos com Carlos Moedas”.

E, infelizmente, “só o começou a fazer depois do assassinato de um rapaz de 18 anos em outubro de 2023. Só nessa altura (apertado pela CS, claro) se lembrou que tinha na gaveta um projeto de 209 câmaras para instalar. E mesmo assim, não consegue terminar o mandato, com a totalidade das câmaras instaladas. Uma enorme incompetência”, acusa Carla Madeira.

“A inércia da CML” na gestão da vida noturna

A autarca “tem a certeza”, de que com Alexandra Leitão, “com a sua capacidade de decisão e de trabalho, isto jamais aconteceria”.

Carla Madeira critica ainda o “meter na gaveta” da Estratégia Integrada de Segurança Urbana, aprovada em 2023. Estratégia que recebeu contributos de Freguesias de Lisboa, como foi o caso da Misericórdia, e que tem medidas importantes para a noite, mas que “foi esquecida” por Moedas.

Carla Madeira acusa Moedas de ter deixado “desleixar” a gestão da vida noturna. “De facto, a inércia desta CML, e a falta de respeito pelas pessoas, atinge o seu auge na gestão da vida noturna, completamente desregulada. Havia trabalho de parceria entre a Junta e a CM, no sentido de procurar mitigar os efeitos da noite. Em 2016, foi criado um regulamento, deu frutos, não tinha ainda resolvido tudo, mas apontava caminhos”.

No entanto, a autarca entende que, com a chegada de Carlos Moedas, “não só voltámos à estaca zero, como piorámos, e muito, a situação. Porque as poucas medidas que foram tomadas, foi para piorar a qualidade de vida dos moradores, como é o caso do encerramento da rua da Atalaia ao trânsito ao fim de semana”.

Para a autarca, Alexandra Leitão preocupa-se com as pessoas que moram em Lisboa, “e estou convicta, de que vai defender o seu direito ao descanso. E que não vai ignorar os alertas, e as propostas de solução, que a Carla Almeida lhe vai dar enquanto presidente de junta”.

Mas também a nível da higiene urbana “a situação piorou”. Os problemas na recolha têm consequência na varredura e lavagem. “Se a CML não recolhe eficazmente, a Junta não consegue limpar devidamente. Problema acrescido pela desregulação da vida noturna”.

“E aqui, Carlos Moedas teve mesmo muita piada, no debate da SIC na passada semana, ao sublinhar os problemas da limpeza da nossa freguesia. Quer dizer, deixa os bares prevaricar, não aplica as medidas que solicitei, como proibir a saída de bebidas para a rua, deixa-nos com lixo e mais lixo todas as madrugadas, e depois a culpa da freguesia estar suja é minha. Tem mesmo muita piada”, ironiza.

Mais, “o turismo etílico aumentou, a taxa turística subiu para o dobro, mas o aumento de verbas que a nossa freguesia teve proveniente da taxa turística foi de apenas 5,8%, 59.000 euros anuais. É preciso ter uma enorme lata, dar como exemplo a nossa freguesia”.

A autarca sublinha que a Junta esteve “sozinha” a resolver problemas que eram da competência da Câmara. “Se não fosse o trabalho incansável da nossa equipa de higiene urbana a situação seria caótica”.

Carla Madeira liderou a Junta durante três mandatos, mas assume que “nunca me senti tão sozinha como neste mandato”. “Trabalhei com três presidentes de CML, e nunca tive tanta falta de cooperação como neste mandato. E Carlos Moedas ainda vem culpar as Juntas pelos problemas da HU, procurando criar confusão nas pessoas, atribuindo responsabilidades à Reforma Administrativa?”, interroga.

Se Alexandra Leitão for eleita, “não vai colocar as culpas nos outros, muito menos nos parceiros mais fracos, e nos que estão mais próximos das pessoas”.

Vizinhos “expulsos” de casa iam “chorar” para a Junta

Carla Madeira concluiu o extenso discurso com uma crítica à realidade na habitação, lembrando que tudo começou com uma “Lei de Arrendamento cruel, responsável pelo esvaziar dos bairros históricos da cidade. Lei criada pela ministra Assunção Cristas, que tinha como colega de governo Carlos Moedas. Por culpa dessa Lei, nada cristã, apesar de feita por uma ministra que se dizia católica, assisti ao despejo desumano de centenas de moradores, muitos idosos”.

“Posso dizer que foi o período mais difícil da minha vida autárquica. As pessoas vinham ter comigo a chorar, desesperadas, com as cartas de despejo na mão. E a Junta pouco podia fazer, porque lei estava do lado de quem as estava a despejar”.

“Vi a Bica, o Bairro Alto, Santa Catarina, Mercês, serem esvaziadas pela ganância do lucro pelo lucro. As pessoas nada contavam. Pessoas com 80 e 90 anos, foram despejadas a frio da casa onde moravam. Desumano”, lembrou, assegurando que, nos quatro anos de mandato de Moedas, “que não está do lado das pessoas, mas continua do lado dos investimentos imobiliários”, “não lançou um único programa de renda acessível” na freguesia.

“Não podemos permitir que esta CML continue a destruir Lisboa, e as esvaziar os seus bairros! Precisamos que Lisboa volte a ser dos lisboetas! Precisamos de alguém que cuide desta cidade, de alguém que a ame verdadeiramente”.

Misericórdia “não é um produto”

A intervenção de encerramento esteve a cargo de Carla Almeida. A candidata à presidência da Junta de Freguesia afirmou que este “é um dia que pertence a todos nós, a cada pessoa que ama esta terra, que sente cada rua, cada esquina, como parte da sua história”.

A candidata da coligação na Misericórdia lembrou os mais de cinco mil vizinhos que “foram expulsos” da freguesia, os “vizinhos, os amigos, as famílias, as associações, as coletividades, o comércio tradicional, que foram empurrados para fora dos  bairros, da nossa cidade”, para reafirmar que “não aceitamos que a Misericórdia se torne um lugar só para quem tem mais dinheiro ou para turistas de passagem, nem vamos permitir que a Misericórdia se transforme numa Disneylândia urbana”.

Carla Almeida sublinhou que “a Misericórdia não é um produto, é um território com alma e essa alma somos nós, os que resistimos ao ruído, à especulação, à expulsão. Somos nós, os que dizemos ‘basta’ e tudo faremos para ter uma cidade viva, justa, inclusiva e uma freguesia onde todos tenham lugar.”

Segundo a aspirante a presidente de Junta, a Misericórdia está a ser levada para “maus caminhos”. “Está em risco de se tornar um postal bonito para turistas, mas vazio de vida, de vizinhança, de comunidade. Está em risco de ser entregue a interesses que não são os nossos”.

E é por isso “que estamos aqui, que me candidato, é por isso que esta equipa se apresenta a estas eleições. Com a força de uma coligação que acredita na política como instrumento de transformação”.

Pôr fim “à inércia” da Câmara

Carla Almeida assume que a sua liderança “diz com toda a clareza: não aceitamos que projetos de habitação fiquem na gaveta durante quatro anos; não aceitamos que projetos de requalificação do espaço público fiquem na gaveta 4 anos; não aceitamos que a Câmara de Lisboa, nas mãos da direita, tenha virado as costas às necessidades reais das pessoas”.

Em resumo do programa de candidatura, Carla Almeida reforça os objetivos maiores do seu programa de governação: “Queremos mais habitação acessível, mais segurança, mais luz nas nossas ruas, menos ruído, mais qualidade de vida”.

 

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