‘Viver Lisboa’ quer manter a gestão socialista em Alcântara com Mauro Santos

Mauro Santos é o candidato apresentado pela Coligação ‘Viver Lisboa’ à Junta de Freguesia de Alcântara, liderada atualmente por Davide Amado, que termina agora o último mandato á frente desta autarquia. A apresentação, que decorreu junto à Capela de Santo Amaro, ficou marcada por muitas críticas à gestão de Carlos Moedas, acusado pelos socialistas de nada ter feito em Alcântara nestes últimos quatro anos.

A Coligação ‘Viver Lisboa’, que junta o Partido Socialista, o Bloco de Esquerda, e o Livre e o PAN, apresentou, na tarde desta sexta-feira, o candidato à presidência da Junta de Freguesia de Alcântara, Mauro Santos. O candidato, que aproveitou o seu discurso para fazer várias críticas à gestão PSD/CDS na Câmara Municipal de Lisboa, começou por referir que o seu projeto para a freguesia de Alcântara será “a continuidade de um trabalho que se iniciou em 2013”, com o ainda presidente Davide Amado, que termina agora o último mandato à frente desta junta de freguesia. “Foi nesse ano que alguns militantes do Partido Socialista, a quem se juntaram muitos alcantarenses, decidiram que era tempo de mudar o que se passava nesta freguesia”, recordou o candidato, acrescentando que, foi nesse ano que “um grupo de cidadãos decidiu, sozinho, criar um Movimento de Cidadãos e concorrer a essas eleições. A proximidade, o pensamento e o desejo de fazermos sempre mais durante estes anos aproximou-nos e hoje é um orgulho poder continuar a contar com todos vós”.

Mauro Santos dedicou também umas palavras de agradecimento aos trabalhadores da Junta de Freguesia de Alcântara, que, “todos os dias desempenham aquilo que são as suas funções, com dedicação, elevação e sentido de responsabilidade”, sem esquecer o seu papel fundamental nos momentos críticos pandemia da Covid-19. “Todas estas pessoas contribuíram para aquilo que é hoje a realidade de Alcântara”. Fazendo um balanço daquilo que foi a gestão socialista em Alcântara, Mauro Santos não tem dúvidas de que “a freguesia mudou”, muito graças aos projetos “que deram novas oportunidades às nossas crianças e mais dignidade aos nossos géneros. Vimos o crescimento, a união de gerações, o reforço da coesão daquilo que é o nosso sentido de comunidade. E vi, acima de tudo, uma Junta sempre próxima das pessoas. Uma Junta que escutava, que resolvia e que estava sempre presente”.

Uma freguesia mais verde

No entanto, o candidato ressalva que este legado “só nos reforça a responsabilidade e só nos relembra daquilo que ainda não conseguimos fazer. Incentiva-nos a sonhar e a projetar aquilo que é Alcântara que nós queremos. Esta candidatura não é minha, é de todos nós. É da equipa que está comigo e é, sobretudo, de cada alcantarense que acredita que o futuro se constrói em comunidade e em conjunto”. Algumas das suas propostas para a freguesia, referiu, passam por reforçar a higiene urbana, criar uma “freguesia mais verde, com mais árvores, com novos espaços verdes de proximidade e criar boas condições nos atuais. Esses espaços são para ser vividos, não são para estar apenas em exposição e é isso que faz sentido numa sociedade e numa Lisboa moderna”. Na Mobilidade, Mauro Santos quer apostar “numa Alcântara com vida, com mais iniciativas comunitárias em espaço público”, pelo que é intenção do seu executivo “limitar, em alguns arruamentos, a circulação automóvel”.

O seu projeto passa ainda por dar mais apoios aos “clubes e às associações locais”, mas ainda “incentivar também a prática desportiva nas escolas e criar mais estruturas no espaço público para a atividade física”. Na Educação, Mauro Santos quer que Alcântara seja “uma freguesia onde as crianças são a prioridade”, propondo a “criação de alternativas de ocupação de espaços de tempo livre para crianças e jovens durante o mês de Agosto”, e ainda a “consolidação do projeto Escola Mais, com mais atividade física e artística também mais apoio curricular”, e a “dinamização de um Orçamento Participativo Escolar no primeiro ciclo, para que os nossos jovens e as nossas crianças aprendam, desde cedo, a organizar e a decidir em conjunto. Queremos uma juventude ativa, uma freguesia viva, permitindo aos jovens a oportunidade de serem eles a escolher as atividades que gostavam de desenvolver, onde definam eles os seus próprios objetivos e onde expressem os seus próprios anseios”.

Apostar na cultura e nas associações locais

Mauro Santos referiu ainda que o seu programa pretende ainda criar “um gabinete de apoio, para ajudar na procura de estágios, na procura de emprego, onde possamos tirar dúvidas simples que existem, como as da relação laboral ou questões fiscais”. “Queremos uma Alcântara que respeite a sua cultura e a sua tradição, diversificando os locais onde realizamos os eventos, dinamizando feiras e mercados por toda a freguesia, criando uma programação para todas as idades, e que valorize as associações locais culturais. Queremos, sobretudo, uma junta de freguesia sempre próxima das pessoas”, prosseguiu o candidato, acrescentando que outra das suas propostas, neste âmbito, passa também por “promover encontros mensais nos bairros, onde possamos ouvir os residentes e alocar verbas naquilo que é o nosso orçamento para propostas de comunidade, sempre de forma transparente, com escrutínio e com uma presença digital que permita a qualquer um obter a informação que precisa”.

E para não deixar “ninguém para trás”, Mauro Santos quer ainda apostar em “atividades para os mais velhos, bem como na saúde, na cultura, no bem-estar, e ainda no apoio famílias em situação de vulnerabilidade, promovendo sempre a procura de emprego e a formação profissional”. Outra preocupação referida por Mauro Santos prende-se também com a Habitação, sendo que, no seu entender, “é urgente trabalhar” sobre a questão dos imóveis municipais devolutos, para que se possa criar “mais habitação pública”. “É essencial regular o alojamento local”, referiu o candidato, que quer trabalhar esta questão em conjunto com Alexandra Leitão. “A nossa esperança está contigo, Alexandra. Temos a esperança de virarmos, finalmente, uma página de estagnação e de recuperar de quatro anos perdidos. Há projetos que ficaram na gaveta com este executivo camarário”, criticou o candidato à Junta de Alcântara.

Mauro Santos quer que reabilitação da Piscina Municipal do Alvito e Pavilhão Desportivo da Ajuda sejam um realidade nos próximos quatro anos

Alguns dos projetos que ficaram adiados, e os quais se esperaram que sejam recuperados nos próximos quatro anos, são por exemplo, a reabilitação da Piscina Municipal do Alvito e do Pavilhão Desportivo da Ajuda, localizado em Alcântara. Mauro Santos quer ainda recuperar a questão da construção de um novo centro de dia de Alcântara, e ainda dos projetos de construção dos silos de estacionamento na freguesia. “Só com isso é que nós podemos intervencionar uma série de áreas que estão à volta e capazes de organizar o espaço público, devolver o passeio aos peões, reduzir o estacionamento desordenado na freguesia e de melhorar a mobilidade e a segurança”.

No mesmo discurso, o candidato lembrou ainda que a Junta de Freguesia “ficou de fora” da discussão de temas estruturantes para a mobilidade na freguesia, tais como o metro em Alcântara, ou o BRT, um meio de transporte rápido que vai ligar os concelhos de Lisboa e Oeiras, permitindo reduzir os congestionamentos de trânsito em Benfica e Alcântara. “O atual executivo preferiu ignorar completamente a Junta de Freguesia na discussão destes processos, e portanto, Alexandra, peço-te que o faças, não só à junta de freguesia, mas a todos os alcantarenses. Porque é exatamente a eles que temos que prestar contas e é aos mesmos que temos que informar sobre aquilo que pretendemos fazer na freguesia. Alcântara não pertence a uns ou a outros e não pertence sobretudo a quem, em quatro anos, pouco ou nada fez pela freguesia. Alcântara somos todos nós”, concluíu.

Alcântara “estagnou” nos últimos quatro anos, considera o candidato

Ao Olhares de Lisboa, no final da apresentação, Mauro Santos acrescentou ainda que uma das maiores dificuldades da Junta de Freguesia de Alcântara nos últimos quatro anos prendeu-se “com o facto de podermos não ter uma Câmara Municipal partilhar as mesmas preocupações que nós. Tivemos uma Câmara Municipal que não respondia, que deixava aquilo que eram os nossos pedidos e as nossas questões em suspenso e onde se assistiu a um estagnar daquilo que era a realidade da freguesia, seja no estado das rua, dos serviços que são prestados à população, ou no espaço público. Não houve qualquer investimento e é isso que nós não podemos ter durante mais quatro anos”.

“O trabalho da Junta de Freguesia de Alcântara, nos últimos 12 anos, tem como base aquilo que foram os dois primeiros mandatos, porque não há absolutamente nada nestes últimos quatro anos. Nós tivemos a inauguração de duas grandes obras que começaram no último mandato de Fernando Medina e que terminaram no mandato de Carlos Moedas. Agora não há nada e nada foi feito para o próximo mandato”, criticou o candidato.

No seu entender, Alexandra Leitão deve ganhar a presidência da Câmara Municipal de Lisboa porque “sabe aquilo que são os anseios destas pessoas, e eu tenho a certeza que a Alexandra estará disposta a investir na cidade, nas freguesias e nas pessoas. A nossa equipa é uma equipa de continuidade e sendo uma equipa de continuidade tem provas dadas. Aquilo que nós queremos é continuar o trabalho, é melhorar, é trabalhar sobre todas as áreas que têm vindo a ser trabalhadas nos últimos 12 anos”, referiu.

Elogios a Fernando Medina e críticas a Carlos Moedas

Davide Amado, atual presidente da junta, e candidato à Assembleia de Freguesia de Alcântara, que começou por lembrar que esta apresentação decorreu junto à Capela de Santo Amaro, um espaço que está “em concurso para ser reabilitada e vai ser uma realidade no próximo ano”, lembrando que esta intenção que foi pedida há 12 anos, quando António Costa era o candidato à Câmara Municipal de Lisboa, e que foi tornada realidade anos mais tarde com Fernando Medina. “Se esta capela está neste momento em concurso e se vai ser reabilitada, deve-se ao Fernando Medina, que com a Junta de Freguesia, trabalhando em conjunto, conseguiu-se celebrar um protocolo para se realizar o projeto que permitiu que se pudesse lançar o concurso para a realização das obras”.

Por sua vez, criticou o ainda presidente da Junta de Alcântara, as obras não avançaram nos últimos quatro anos, porque Carlos Moedas rejeitou a execução da obra, “mesmo com o dinheiro que a Estamo [empresa pública responsável pela obra] lhe dava”. Foi, então, Fernando Medina, já como “Ministro das Finanças, que decidiu que a Estamo iria fazer as obras e que a capela ia ser recuperada. E mesmo depois do Governo ter sido alterado, o atual Governo manteve a palavra e vamos ter estas obras, que se devem a uma pessoa: Fernando Medina”, referiu o autarca.

“Os mais importante da freguesia são as suas pessoas, a comunidade, a capacidade de nos juntarmos, os clubes, as coletividades, as instituições, as escolas e tudo aquilo e todos aqueles que em conjunto constroem a nossa freguesia. Essa é a nossa maior riqueza”, considera Davide Amado, que vê Alcântara como “o melhor bairro de Lisboa”. Referindo-se novamente a Carlos Moedas, que chamou “ciníca e dissimulada” a Alexandra Leitão, a propósito do acidente no Elevador da Glória, Davide Amado questionou “como é que alguém que em quatro anos nada fez, consegue insultar uma pessoa que, desde janeiro, anda de uma ponta a outra da cidade, a ver os problemas que a cidade tem, perceber esses mesmos problemas, e construir as soluções para esses problemas? Essa pessoa só pode ter uma coisa, que é receio. O que tu estás a fazer, como candidata, é o que ele nunca fez como presidente, que é preocupar e cuidar da cidade de Lisboa”.

Obras concretizadas em Alcântara foram obras do anterior executivo, critica Davide Amado

Ainda no mesmo discurso inflamado, e que valeu fortes aplausos dos militantes e simpatizantes da coligação ‘Viver Lisboa’, o presidente da Junta de Alcântara acrescentou ainda que “a freguesia estagnou em 2021. Tudo aquilo que se conseguiu: o jardim, [as obras no Largo] do Calvário, a biblioteca, a Rua de Alcântara, a Escola Amarela, o centro de saúde, são tudo projetos feitos no mandato anterior. Neste mandato, houve zero”. Dirigindo-se a Alexandra Leitão, o autarca pede, caso seja eleita presidente da Câmara de Lisboa, mais apoios para os clubes, instituições, a reabilitação do Pavilhão Desportivo da Ajuda, a criação de um palco cultural no Bairro do Alvito, e ainda de um centro de dia.

“No mandato de Fernando Medina, havia três sítios projetados para o centro de dia e nós enquanto freguesia é que fomos dizer ao atual executivo onde é que eles estavam. Porque eles nem sequer sabem onde é que eram os sítios que a CML tinha pensado para este equipamento tão essencial para a nossa freguesia”. “Nós precisamos de mudar Lisboa. Precisamos de deixar de ter uma Lisboa descuidada e despreocupada”, prosseguiu Davide Amado, voltando a criticar o atual presidente da autarquia lisboeta, acusando de o que saber da cidade apenas para fazer vídeos promocionais e “fazer os seus números mediáticos”.

“Precisamos que a Alexandra Leitão pegue na Câmara Municipal de Lisboa e que cuide dela, que cuide da nossa cidade, dos lisboetas e dos alcantarenses. Portanto, quem acha que pode votar para a junta em nós e não votar na Alexandra para a CML, não está a ajudar a freguesia”, rematou ainda. Sobre Mauro Santos, Davide Amado é perentório em dizer que “não há melhor pessoa para continuar o trabalho que estamos a fazer”, assim como todos aqueles que trabalharam em conjunto consigo ao longo destes 12 anos.

Davide Amado é candidato à Assembleia de Freguesia de Alcântara

“Vestiram sempre a camisola da freguesia e se há candidaturas aqui à junta que acham que temos funcionários a públicos a mais, que trabalham menos e que ganham muito, nós não achamos isso. Vocês trabalham muito, esforçam-se muito, dedicam-se muito e vestem a camisola da freguesia. E eu sei que com o Mauro a liderar continuaremos com o mesmo espírito e vocês são fundamentais para tudo isto”, continuou o agora candidato à Assembleia de Freguesia de Alcântara, uma vez que não se pode recandidatar a mais nenhum mandato como presidente de junta, visto que já atingiu o limite de três mandatos.

O autarca destacou ainda as capacidades de “liderança e inteligência” de Mauro Santos, e para além de incentivar o voto naquele candidato para a liderança da Junta de Alcântara, apelou ainda ao voto em Alexandra Leitão para a presidência da Câmara de Lisboa. “No dia 12 [de outubro], depois das 19h00, vamos contar os votos todos e por um voto se pode ganhar a CML e por um voto se pode ganhar a Junta. Ou então por um voto não se vai ganhar a Câmara e por um voto não se vai ganhar a Junta. Há aqui uma escolha simples: ou queremos que em Alcântara se continue com este trabalho que se tem feito, querendo ser ambicioso e querendo fazer mais ainda; ou queremos que em Lisboa se pare com este marasmo, com esta inação que tem sido os últimos quatro anos. Qualquer voto fora do ‘Viver Lisboa’ é um voto no Carlos Moedas e na direita”.

Alexandra Leitão diz que “Lisboa é uma cidade mais descuidada” com Carlos Moedas

Como tem vindo a fazer nas apresentações dos candidatos do ‘Viver Lisboa’ às juntas de freguesia da capital, Alexandra Leitão também marcou presença em Alcântara, onde começou por referir que “esta candidatura não é contra ninguém, mas sim de quem quer devolver a esperança à cidade de Lisboa”. A candidata a presidente da CML destacou o “sentido de coletividade, de comunidade, de como as pessoas se unem para fazer coisas, e o orgulho em ser de Alcântara”, o que se deve, a seu ver, ao trabalho de Davide Amado.

“Muito do que conseguiram fazer aqui em Alcântara, e se calhar não conseguiram fazer tanto neste mandato como no anterior, porque a CML não colaborou, foi proteger Alcântara do descuido, do desleixo, do lixo, da falta de cuidado e da degradação em que muitos outros sítios da cidade entraram. Porque é disso que estamos a falar, hoje a cidade de Lisboa é uma cidade mais descuidada, degradada, suja, com menos espaços públicos, é uma cidade muito menos do que aquilo que podia ser, onde se vive muito pior do que aquilo que se podia viver”.

“Temos que parar com isto porque a cidade de Lisboa não nos perdoará se não pararmos com esta degradação e estes leis”, disse ainda a candidata, que refere que a candidatura ‘Viver Lisboa’ é uma “coligação progressista, humanista, ecologista, e que o que quer é andar para a frente. É com esta coligação que nós vamos, de facto, inverter o percurso descendente que a cidade tem tido nos últimos quatro anos. Precisamos que o Bairro do Alvito tenha um polo cultural, precisamos de ter um centro de dia com atividades intergeracionais, há tanta coisa prometida, precisamos de ver se podemos retomar o projeto da Linha Vermelha do Metro, agora que já só falta um ano para o PRR e o dinheiro vai começar a desaparecer, precisamos de fazer muita coisa em parceria com a CML e a Junta de Freguesia e isso vai significar, tenho a certeza, uma parceria entre eu e o Mauro”.

Mais estacionamento e mais habitação acessível, entre outras propostas

O programa, acrescentou, está quase concluído e será conhecido muito em breve, e garante que traz “uma visão aspiracional para a cidade, mas também um conjunto de medidas para resolver os problemas concretos das pessoas”. Algumas das suas propostas para a cidade, voltou a referir, passam por ter “escolas abertas ao fim de semana, para que se possa ir lá passear ou ter uma horta comunitária, por exemplo”, ter ruas exclusivamente pedonais, “mais estacionamento aqui em Alcântara, termos 1% do orçamento para a Ciência, para sermos uma cidade do conhecimento”, ou ainda fazer com que “todos os terrenos municipais deixem de estar devolutos e sejam utilizados para habitação acessível”, entre outras medidas que serão conhecidas durante este mês.

Esta apresentação contou ainda com a presença do jornalista Fernando Correia, natural de Alcântara, que aproveitou a sua intervenção para manifestar o seu apoio à candidatura de Mauro Santos à junta e de Alexandra Leitão à autarquia. “Tenho duas casas: uma em Belém, onde só vou às vezes, que é para não ver o presidente da Junta [Fernando Ribeiro Rosa], porque não gosto dele, mas venho aqui muitas vezes porque o presidente Davide Amado é meu amigo. Muito obrigado, Davide, por aquilo que fizeste para Alcântara. Obrigado de coração, porque soubeste desempenhar as funções de um presidente de Junta”, referiu o jornalista, que fez parte da lista de candidatura de Davide Amado há quatro anos.

“A Democracia é ser igual para todos”, considera Fernando Correia

Para Fernando Correia, Davide Amado é um “presidente de proximidade, que está perto do povo, dos cidadãos e dos fregueses”, destacando aqui algumas medidas implementadas por si nestes três mandatos, tais como o Balcão Virtual, o Azulinho ou o Cartão Alcântara. “Tu foste um herói na Covid”, considera o comunicador. “Eu lembro-me desta junta de freguesia ser uma coisa com o Fernando Medina e ser outra completamente diferente com o Carlos Moedas”, acrescentou, lembrando que, muitas vezes, a “democracia para a qual lutámos no 25 de Abril”, transforma-se, muitas vezes, e como neste caso “em partidarite”.

“Se o presidente da Junta for do meu partido, está tudo bem, e se não for, está tudo mal. A democracia não é isto. A democracia é ser igual para todos, independentemente do partido que for. É ter em consideração as pessoas da mesma maneira e ajudá-las da mesma forma”, concluiu Fernando Correia, que referiu ter “uma grande confiança no projeto do Mauro e na continuidade da Junta de Freguesia de Alcântara”, bem como na vitória de Alexandra Leitão, que será “eleita por mérito próprio”.

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