“Ganhámos quatro juntas. Perdemos a Costa de Caparica, mas tivemos uma grande vitória pela primeira vez, que foi a União de Freguesias do Laranjeiro/Feijó”, disse a Inês de Medeiros. A socialista Inês de Medeiros foi este domingo reeleita para um terceiro mandato à frente da autarquia de Almada, num executivo mais fragmentado. A autarca obteve 29,1% dos votos, dez pontos percentuais abaixo do resultado alcançado há quatro anos. PS elege 4 vereadores, CDU 3 (20,6%), PSD 2 (19,3%) e Chega 2 (18,2%).
A socialista Inês de Medeiros venceu novamente a presidência da Câmara Municipal de Almada, no distrito de Setúbal, para o terceiro e último mandato, mas com um resultado mais curto do que há quatro anos. Eleita para um terceiro mandato, Inês de Medeiros terá de negociar com a oposição para assegurar a governação local. A CDU recua, o PSD recupera e o Chega entra no executivo com dois vereadores.
Inês de Medeiros, que falava na sede de campanha, disse que é com grande satisfação que verifica que “Almada continua a ser o grande bastião da esquerda” e destacou o facto de ter ganho a união de freguesias Laranjeiro/Feijó, atualmente presidida pelo comunista Luis Palma, candidato à presidente da autarquia pela CDU nestas eleições autárquicas.
“Ganhámos quatro juntas. Perdemos a Costa de Caparica, mas tivemos uma grande vitória pela primeira vez, que foi a União de Freguesias do Laranjeiro/Feijó”, disse a Inês de Medeiros.
A socialista adiantou que os dois mandatos foram difíceis mas que “é com determinação e entusiasmo” que ganhou mais uma vez.
“Tínhamos um plano para a Almada em 2017 e estamos a concretizar esse plano e sabemos de o fazer até 2029”, frisou.
CDU em segundo lugar
A autarca vai assim cumprir um terceiro e último mandato à frente do município, apesar de ter perdido mais de seis mil votos e apresentar uma queda de dez pontos percentuais face aos 39,8% obtidos há quatro anos. O PS elegeu quatro vereadores e terá de negociar com a oposição para assegurar a governação local.
A CDU manteve o segundo lugar, mas também sofreu uma quebra significativa, recuando dos 29,6% obtidos em 2021 para os 20,6%, elegendo três vereadores.
O PSD, que este ano apresentou Hélder Sousa Silva — ex-presidente da Câmara de Mafra — como cabeça de lista, protagonizou uma subida expressiva, ao passar de 10,7% para 19,3% e praticamente duplicando o número de votos no concelho.
Apesar de ter ficado em quarto lugar, o Chega protagonizou a maior subida eleitoral, estreando-se no executivo municipal com 18,2% dos votos e elegendo dois vereadores, entre eles o cabeça de lista Carlos Magno.
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