Associação Portuguesa do Cancro no Cérebro lança estudo pioneiro que pretende compreender o impacto desta patologia nos doentes, mas também nas famílias e nos cuidadores, como forma de aprofundar o conhecimento científico sobre este tipo de cancro.
A Associação Portuguesa do Cancro no Cérebro (APCCEREBRO) acaba de lançar o estudo “Viver com Glioma 2025”, um projeto precursor em Portugal que visa aprofundar o conhecimento científico sobre a realidade das pessoas diagnosticadas com glioma, um dos tumores cerebrais mais complexos e desafiantes. Com esta iniciativa, a associação pretende criar evidência científica sobre este tipo de cancro.
O estudo tem como objetivo caracterizar a experiência de vida, o impacto clínico, social e emocional da doença, bem como identificar as principais barreiras e necessidades não satisfeitas ao longo de todo o percurso assistencial. Para tal, está a ser conduzido um inquérito nacional dirigido a doentes, familiares e cuidadores, combinando análise quantitativa e qualitativa dos dados recolhidos.
Produzir evidência científica
Para esta associação, esta iniciativa reforça o compromisso da APCCEREBRO com a produção de evidência científica que apoie a formulação de políticas públicas mais eficazes e a melhoria contínua dos cuidados de saúde dirigidos às pessoas com tumores cerebrais.
“É fundamental recolher dados concretos sobre a experiência das pessoas que vivem com glioma. Só conhecendo a sua realidade poderemos construir respostas informadas, humanas e sustentáveis, em estreita coordenação com os profissionais e entidades de saúde, para melhorar a qualidade de vida destes doentes e das suas famílias”, afirma Renato Daniel, presidente da APCCEREBRO.
O inquérito do estudo “Viver com Glioma 2025” está disponível para preenchimento nas redes sociais e canais digitais da APCCEREBRO até ao final de novembro.
“A Associação apela à participação de todos os doentes, familiares e cuidadores, de forma a garantir uma amostra representativa e cientificamente robusta que permita compreender, com profundidade, a realidade de quem vive com esta doença em Portugal”.



