Instituto Superior Técnico desenvolveu incubadora de start-ups em Oeiras

O Instituto Superior Técnico criou a incubadora Técnico Venture Lab, localizada no campus Oeiras, no Taguspark. O projeto assume-se como uma aposta estratégica do Técnico para criar um verdadeiro hub de start-ups de excelência, alavancando o ecossistema de inovação do Instituto, os seus laboratórios, departamentos de investigação e desenvolvimento (I&D) e a proximidade à indústria e ao investimento.

Rogério Colaço, presidente do Técnico, refere que é objetivo criar um ecossistema de desenvolvimento de ideias inovadoras, ajudando a criar saídas profissionais de futuro para os estudantes da instituição.

“Queremos que o Técnico seja um local onde as ideias ganham forma, onde o conhecimento se transforma em impacto e onde os nossos jovens podem criar o futuro”, afirma, sublinhando que “o Técnico Venture Lab é a concretização dessa visão e reforça o campus Oeiras como um espaço onde inovação e ambição caminham lado a lado.”

Com capacidade para acolher 15 equipas, em espaços de coworking e salas privadas, o Técnico Venture Lab conta já com 11 startups instaladas, de áreas tão diversas como aeroespacial, dispositivos médicos e inteligência artificial aplicada aos jogos.

Ambições globais  

A infraestrutura entrou este mês em funcionamento e tem o foco em equipas com forte componente tecnológica, ligadas à investigação, prototipagem e ambição de escalar globalmente. As equipas incubadas têm acesso privilegiado a laboratórios, redes de mentores, investidores e parceiros industriais do Técnico.

Ao longo dos últimos anos, o Instituto Superior Técnico “tem desenvolvido uma estratégia consistente de promoção do empreendedorismo, inovação e transferência tecnológica, impulsionando a criação de empresas de base científica e tecnológica e promovendo a valorização dos resultados de I&D produzidos na academia”.




Para a instituição de ensino, o lançamento do Técnico Venture Lab representa “um passo decisivo para acelerar este processo oferecendo um espaço físico, apoio logístico e uma rede de mentoria e contactos destinada a equipas em crescimento, em estreita colaboração com outras incubadoras”, incluindo a Fábrica de Unicórnios e a Incubadora do Taguspark, em Oeiras.

Com este novo projeto, o IST pretende aumentar o número de start-ups de base tecnológica incubadas no seu ecossistema, promover a ligação entre investigadores, empreendedores e indústria, e potenciar o mercado em áreas tecnológicas de fronteira como o espaço, materiais do futuro e construção sustentável ou aplicações de inteligência artificial e robótica.

 

 

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