Ao todo foram mais de 4.500 pessoas que, no domingo, plantaram 20 mil árvores em quatro locais de Lisboa, numa iniciativa que marcou o arranque da cidade como Capital Verde Europeia.
Segundo Fernando Medina, esta iniciativa tem ainda o significado de permitir a mobilização das famílias com milhares de pessoas envolvidas. «É um momento de partilha e a forma de cada um se mobilizar para a ação no ano em que Lisboa é a Capital Verde Europeia», disse.
A plantação de árvores, segundo defende o presidente da Câmara de Lisboa, ajuda a combater um dos efeitos mais negativos das alterações climáticas que é a onda de calor. «Sempre que se fazem zonas de plantação como estas a temperatura nas imediações pode baixar entre três e cinco graus centígrados. Já temos essa experiência na Avenida da República onde depois da plantação de árvores a temperatura baixou significativamente, melhorando a qualidade de vida», disse.
O galardão de Cidade Verde tem distinguido cidades europeias que «são referência sempre que se fala de sustentabilidade e ambiente», como Copenhaga, Estocolmo e Oslo.
Menos carros na baixa
Por outro lado, também inserido no combate às emissões de carbono, a zona da Baixa-Chiado, em Lisboa, passará a ser «zona de emissões reduzidas onde a circulação automóvel será reduzida ao mínimo indispensável», reafirmou, no decorrer da cerimónia de inauguração de Lisboa Capital Verde, o presidente da autarquia, Fernando Medina.
A criação da zona de emissões reduzidas da Baixa-Chiado, acrescenta tem como objetivo «reduzir a circulação automóvel ao mínimo indispensável, combatendo um dos focos principais de risco ambiental para a cidade de Lisboa, a poluição na Avenida da Liberdade».
O município vai avançar com a medida, porque acredita que o atual sistema de transportes públicos vai assegurar que tudo irá «funcionar bem e que se irá viver melhor naquela zona».