FERNANDO PESSOA E PADRE ANTÓNIO VIEIRA MARCARAM MARCHAS DE 2008

Em 2008, Fernando Pessoa e Padre António Vieira foram o mote das marchas populares de Lisboa que, nesse ano, também prestou homenagem a todos os homens e mulheres que, com a sua força intelectual e manual, ajudaram Lisboa a crescer.

Marcha de Marvila 2008 – 1º Lugar da Geral e Melhor Desfile na Avenida

“Fernando Pessoa” (120º aniversário do seu nascimento), “Padre António Vieira” (IV centenário do seu nascimento), a “Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil” (bicentenário) e o “Ano Europeu Diálogo Intercultural” (que se celebrou nesse ano) foram os temas das marchas que as colectividades levaram à Av. da Liberdade.

Na altura, a Câmara Municipal de Lisboa fazia questão de realçar que «as marchas populares representam um dos pontos altos das festas da capital», permitindo «reinventar a cidade e o seu espaço, suscitando novos olhares, criando novas leituras e modos de fruição».

Mas, nada melhor que o refrão da Grande Marcha de Lisboa (letra de José Luís Gordo e música de Arménio de Melo), para «mostrar» a essência e o espírito que, nesse ano, marcaram as marchas de Lisboa: «Olá Lisboa/ Cidade das sete colinas/ Do Camões e do Pessoa/ De tantos nomes de proa/ E das antigas varinas (…) Do terreiro das paixões/ Da liberdade da vida/ De espelhos feitos de mar/ Senhora do fado e saudade (…)».

Este 2008, foi o ano da 65ª Edição das Marchas Populares de Lisboa que, como é habitual e manda a tradição, se realizaram no dia 12 de Junho, na Avenida da Liberdade, e iniciaram-se, como sempre, com a Marcha Infantil Voz do Operário.

Nesse ano, as marchas «embarcaram» numa viagem de sonho, realidade e fantasia, bem descrita na canção que recordava: «Nesta festa da cidade/ Onde todos são lembrados/ Os toureiros e as fadistas/ Vão aqui de braços dados».

Mas não foram só as memórias e a história que marcaram as marchas de 2008, os problemas ambientais e a poluição também estiveram presentes: «Já não há ninfas no Tejo/ E, agora o que lá vejo,/ É imensa poluição…/ Aí Camões, como seria?/ Pois quem hoje te daria/ são soberba inspiração…»

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Pela seguinte ordem desfilaram: primeiro a marcha de S. Vicente (Academia Recreativa Leais Amigos); depois a da Mouraria (Grupo Desportivo da Mouraria); segue-se a marcha da Bela Flôr (Santana Futebol Clube); Madragoa (Esperança Atlético Clube); Santa Engrácia (Centro de Cultura Popular de Santa Engrácia); Bica (Marítimo Lisboa Clube); marcha da Graça (Clube Desportivo da Graça); Lumiar (Academia Musical 1 de Junho 1893); em nono lugar a marcha da Ajuda (Ajuda Clube); em décimo a representação de Alfama (Centro Cultural Dr. Magalhães Lima); seguindo-se Alcântara (Sociedade Filarmónica Alunos Esperança);12ª Marcha do Beato (Ateneu da Madre Deus); 13ª Marcha do Alto do Pina (Ginásio do Alto do Pina); 14ª Marcha de Carnide (Sociedade Dramática de Carnide); 15ª Marcha de Benfica (Clube Futebol de Benfica);16ª Marcha de Marvila (Sociedade Musical 3 de Agosto 1885); 17ª Marcha do Castelo (Grupo Desportivo do Castelo); os Olivais (Grupo de Pesca e Desporto Santa Maria dos Olivais); em 19º lugar passou na avenida a marcha do Bairro Alto (Lisboa Clube Rio de Janeiro), e em 20º a de Campolide (Sport Lisboa e Campolide).

(Noticia em desenvolvimento)

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