Chegaram ao fim as obras do primeiro túnel do Plano de Drenagem de Lisboa (PGDL). Este é o maior túnel exclusivamente de drenagem alguma vez construído na cidade.
Com a saída do subsolo da máquina perfuradora terminaram, ontem, as obras do primeiro túnel do Plano de Drenagem de Lisboa. Com 310 metros de comprimento e 1,2 metros de diâmetro, este é o maior túnel exclusivamente de drenagem alguma vez construído em Lisboa. Esta obra, na junção da Avenida Infante Dom Henrique e Avenida de Berlim, vai melhorar drasticamente a capacidade de drenagem no Parque das Nações, principalmente na bacia junto à Gare do Oriente, afirmou Fernando Medina, confirmando as revelações do coordenador do Plano Geral de Drenagem, José Silva Ferreira, que os túneis de drenagem entre Monsanto e Santa Apolónia e entre Chelas e o Beato deverão estar concluídos em 2024.
O engenheiro José Silva Ferreira falava aos jornalistas durante uma visita do presidente da autarquia, Fernando Medina, ao microtúnel entre as avenidas de Berlim e Infante D. Henrique, que já está quase pronto.
Esta obra, que também se enquadra no PGDL, estará totalmente concluída no final de outubro e o trânsito, atualmente condicionado, será totalmente reaberto em novembro.
Este é o primeiro túnel exclusivamente de drenagem construído em Lisboa, tendo 310 metros de comprimento, 1,2 metros de diâmetro e cerca de nove metros de profundidade, representando um investimento de cerca de três milhões de euros, disse o engenheiro.
Por seu turno, Fernando Medina explicou que o túnel «consegue evitar de certa forma que toda a zona do Parque das Nações seja invadida com cheias, caso elas aconteçam com eventos pluviométricos anormais».
Reforço de capacidade
«Isto é um reforço da capacidade de drenagem quando aparecem eventos pluviais extremos. O que nós fizemos aqui nada mais é do que colocar mais um coletor, em paralelo com o existente, e reforçando a capacidade de transporte», acrescentou.
Segundo Fernando Medina, este «é um plano da maior importância para a cidade», uma vez que, «com o fenómeno das alterações climáticas», se prevê «a ocorrência mais frequente de fenómenos extremos, isto é, de cheias de grande intensidade». Por isso, Fernando Medina assume esta obra «como uma das prioridades do município.
Por outro lado, o autarca afiançou que a autarquia lançou ainda ontem o concurso para a construção dos dois grandes túneis de drenagem, entre Santa Apolónia e Monsanto e entre Chelas e o Beato, no valor de 140 milhões de euros. Estes túneis têm ambos 5,5 metros de diâmetro, sendo que um deles tem um quilómetro de comprimento e o outro cinco.
A previsão do início das obras, que tem vindo a ser adiada, está agora prevista apenas para o início de 2021, disse José Silva Ferreira.
O PGDL está enquadrado no Plano Plurianual de Investimentos (PPI) 2018-2021, representando um investimento total superior a 150 milhões de euros.
Ainda hoje, revelou o presidente da autarquia, será lançado o concurso púbico internacional para a construção das duas maiores empreitadas do PGDL, com um preço base de 140 milhões de euros.
O túnel está concluído desde Outubro de 2019, mas passados três meses ainda não estão desobstruídas as vias de rodagem, o que vem causando congestionamentos de tráfego desde há mais de sete meses. O que se passará se desde antes do Natal que não se vê ninguém a trabalhar, ou pelo menos à superfície? Terão ido de férias?
Parece que estão a usar a via com estaleiro.
Passados estes meses todos a via continua obstruída e com congestionamentos infindaveis para o utente/contribuinte. Mas afinal qual será a dificuldade de terminar esta obra e repavimentar a via? Que diga-se era a unica alternativa ao habitual transito das vias adjacentes naquela zona. Gastamos mais combustiveis, prejudica-se mais o ambiente… Qual será o critério? Já que neste trajecto não há transito, vamos fazer tudo o que estiver ao alcance para que haja? Normalizamos o transito porque é Lisboa e tem de haver transito?