ESCOLAS GARANTEM REFEIÇÕES A ALUNOS CARENCIADOS E ABREM PARA FILHOS DE FUNCIONÁRIOS DOS SERVIÇOS ESSENCIAIS

Algumas escolas públicas de Lisboa vão acolher alunos filhos de funcionários públicos de serviços essenciais, nomeadamente médicos, enfermeiros, forças de segurança, entre outros, e vão continuar a servir refeições a alunos abrangidos pela ação social escolar.A Câmara Municipal de Lisboa, apesar do encerramento das escolas por causa do coronavírus, garante todas as refeições para alunos mais carenciados, mantendo, por isso, abertos os refeitórios dos estabelecimentos de ensino.
De forma a reduzir o impacto que o encerramento das escolas JI e EB1 de Lisboa têm nas famílias beneficiárias de ação social escolar, nomeadamente nas refeições de escalão A e B, e de forma a garantir que enquanto a situação extraordinária em que nos encontramos se mantiver, estes alunos terão garantidas refeições diárias e de qualidade.
O Vereador Manuel Grilo, do pelouro da Educação da autarquia lisboeta, afirma que, «neste contexto de pandemia, não podemos deixar ninguém para trás. É muito importante poder garantir que todas as crianças do Escalão A e B das escolas públicas de Lisboa continuarão a poder fazer as suas refeições, ao pequeno-almoço como ao almoço e ao lanche. A escola cumpre além da função educativa uma função social que estrutura comunidades inteiras. A nossa responsabilidade exige-nos dar essa garantia: a Câmara garante que as refeições continuam a ser distribuídas.»
Para isto, a Câmara Municipal de Lisboa, através do Pelouro da Educação e Direitos Sociais, tomará as seguintes medidas em coordenação com as Juntas de Freguesia de toda a cidade:

• Os refeitórios de escolas de diversos territórios manter-se-ão em funcionamento para que os encarregados de educação dos escalões A e B do ASE possam levantar a refeição do seu educando (pequeno-almoço, almoço e lanche)
• Esta refeição será completa e em formato unidose transportável, por motivos de higiene e segurança no contexto atual.

Desta forma, os alunos das escolas públicas de Lisboa abrangidos pela ação social escolar vão poder continuar a usufruir das refeições servidas em 93 escolas (76 de gestão camarária e 17 geridas pelas Juntas de Freguesia de Benfica, Carnide, Parque das Nações e S. Domingos de Benfica).
O universo estudantil abrangido atinge 8463 alunos, não contando com as refeições que poderão ser servidas em 13 cozinhas municipais centrais (8 da CML e 5 das Juntas de Freguesia envolvidas) e nos 26 refeitórios municipais e/ou pontos de recolha de alimentos.
A medida será revista e ajustada conforme a evolução da situação.
Escolas abertas para filhos de funcionários públicos
Por outro lado, apesar do encerramento das atividades letivas – medida destinada a evitar a generalização do contágio pelo novo coronavírus – os filhos dos funcionários públicos de serviços essenciais (como os dos serviços de saúde, de higiene urbana e de segurança, entre outros) vão poder aceder a 9 escolas de outros tantos agrupamentos escolares, cobrindo a generalidade do território do Município: AE Vergílio Ferreira – EBi São Vicente Telheiras; AE Gil Vicente – Esc. Sec. Gil Vicente; AE Marquesa de Alorna – EB Mestre Arnaldo Louro de Almeida; AE Patrício Prazeres – EBi Patrício Prazeres; AE Prof Lindley Cintra – Esc. Sec. Lumiar; AE Restelo – Esc. Sec Restelo; AE Luis de Camões – EB Leão de Arroios; AE Nuno Gonçalves – EB Nuno Gonçalves; AE Piscinas Olivais – EB Paulino Montez.
As escolas referenciadas como ponto de recolha funcionarão das 12h às 13h30 e de acordo com o quadro anexo.