Além de reforçar as medidas de âmbito social, a Câmara de Loures vai adiantar as comparticipações financeiras aos bombeiros e avançar com o pagamento aos fornecedores para minorar as consequências económicas do Covid-19O presidente da Câmara Municipal de Loures, Bernardino Soares, enviou uma mensagem de esperança e de confiança no futuro porque, «todos juntos», vamos ser capazes «de enfrentar esta situação e de superá-lo» e, quando esta pandemia passar, também «vamos ser capazes de lidar com suas consequências com grande determinação e entusiasmo», e com o «desejo de relançar a economia do município de Loures e do País».
Em mensagem transmitida através do site oficial da Câmara, Bernardino Soares recorda que a edilidade foi, uma das primeiras, a aprovar o seu plano de contingência e a «articulá-lo com as autoridades de saúde para se tentar atingir o máximo de eficácia possível».
Bernardino Soares lembra que existe uma linha de apoio social para quem necessita de ajuda com bens de primeira necessidade, nomeadamente farmácia, supermercado e apoio alimentar. Por isso, se necessitar, contacte através do número 800 100 176, do email apoiosocialcovid19@cm-loures.pt, ou por intermédio da «aplicação Mais Perto de Si na nossa página na Internet, em www.cm-loures.pt.»
A Câmara de Loures também convida a população a ajudar e a participar nesta Rede de Apoio Social (por exemplo, se é proprietário de um restaurante e tem disponibilidade para fornecer refeições em take-away ou entrega no domicílio) também o poderá fazer pelas mesmas vias.
Câmara paga mais cedo
Para minimizar os danos que esta pandemia vai provocar na vida das pessoas e das empresas, o presidente da Câmara de Loures prometeu acelerar «os pagamentos a entidades externas, em particular aos fornecedores, para diminuir o impacto económico que esta situação está a ter».
Para as famílias e também para as empresas, a Câmara vai «estender o prazo de pagamento da fatura da água para mais de 40 dias, para evitar que as pessoas saiam para pagar», adiantando, também, que a autarquia está a trabalhar com as juntas de freguesia para «dar respostas mais locais a um conjunto de necessidades e serviços essenciais, nomeadamente em termos de saúde».
No entanto, como revelou, em coordenação com os municípios da Área Metropolitana de Lisboa, estamos «a tentar importar meios de proteção, bens atualmente em falta» e estão a ser tomadas «outras medidas, a fim de penalizar o menos possível as pessoas e as empresas, nesta fase muito difícil da vida de todos nós».
Reforço de apoios
O autarca – que enalteceu o trabalho que tem sido desenvolvido pelos trabalhadores municipais – anunciou que, nos próximos dias, vão ser tomadas mais um conjunto de medidas. Uma delas passa pelo reforço da emergência social, e pela expansão do apoio a instituições privadas de solidariedade social, bombeiros e a outras entidades, especialmente para atender às necessidades dos idosos e das pessoas mais vulneráveis.
Em relação aos bombeiros, «particularmente necessários neste momento que estamos a viver», o edil afiança que vão ser «antecipadas as transferências financeiras, referentes aos meses de abril e maio, permitindo que eles tenham disponibilidade financeira para resolver situações que surjam.
Além disso, assegura, «é necessário fornecer às autoridades de saúde todo o apoio» e, para isso, já existem planos para a instalação de centros de rastreio, para alojar, se necessário, pacientes que não precisam de estar no hospital, mas também para atender às necessidades de acomodação e refeições para profissionais de saúde e outros serviços essenciais.
Loures, assevera o autarca, «também esta preparada para apoiar centros de saúde nas áreas de psicologia, assistência administrativa e comunicação, a fim de maximizar sua capacidade e suprir algumas ausências que eventualmente ocorram nesta situação».
Por outro lado, e seguindo as diretrizes governamentais, o município de Loures estabeleceu com alguns centros de distribuição, nomeadamente supermercados, horários prioritários para as forças de segurança, forças de proteção civil e profissionais de saúde, «dadas as suas funções importantes neste momento da vida da nossa sociedade». Mas, a Câmara de Loures quer ir mais longe e propõem à Segurança Social que abre creches para os filhos «dos trabalhadores essenciais ao combate a esta pandemia».
«No que diz respeito a este tipo de assistência «, a edilidade já havia mobilizado duas Instituições Particulares de Solidariedade Social (PSSI), para garantir que os «filhos de trabalhadores essenciais» possam estar, em segurança, numa creche.
Desta forma, o Município de Loures «está a tomar medidas para fortalecer os serviços de apoio às populações. Estamos a trabalhar para manter os serviços essenciais e, ao mesmo tempo, garantir medidas de proteção para funcionários e para os munícipes».