A partir de 18 de maio | JÁ SE PODE TOMAR UMA BICA NA ESPLANADA OU IR ALMOÇAR AO RESTAURANTE

    A partir de 18 de maio voltará a ser possível frequentar um café nas esplanadas ou ir almoçar a um restaurante, mas a 50% da capacidade e haverá regras para as pessoas que neles trabalham ou que o frequentam.

    Os restaurantes, cafés e pastelarias com acesso para a rua vão poder abrir as portas ao público a partir de 18 de maio. Este é um dos dados do ‘Covid-19 – Plano de Desconfinamento’. Estes estabelecimentos comerciais vão ter, no entanto um limite de 50% na sua lotação e haverá cuidados especiais de higienização para a frequência em segurança dos clientes e trabalhadores. Os pormenores deste plano foram agilizados entre a Associação de Hotelaria, Restaurante e Estabelecimentos Similares (AHRESP) e a Direção-Geral da Saúde.

    Desta forma, os restaurantes, cafés, casas de chá deixam de estar limitados à prestação de serviços para fora, ou takeaway, podendo receber clientes, até às 23h, sendo obrigatório o uso de máscaras de proteção comunitárias mesmo impondo-se as regras de distanciamento social.

    A restauração foi um dos setores que, desde o início do confinamento, foi «objeto de forte restrição», como referiu esta sexta-feira o primeiro-ministro. A restauração já tem data para voltar ao ativo, sem ser apenas com serviço de takeaway ou entrega em domicílio.

    As novas regras impostas pela Direção Geral da Saúde para a reabertura dos restaurantes, no dia 18, são praticáveis para a maioria dos restaurantes, garante o presidente da Associação para a Defesa, Promoção e Inovação dos Restaurantes de Portugal (Pro.Var), Daniel Serra, considerando que as determinações para reabrir estes espaços são «essenciais para garantir a confiança e o regresso dos consumidores», apesar de reconhecer que implicam custos acrescidos que os restaurantes mais pequenos não terão condições para aplicar. Por isso, pede, apoios ao Governo para estes casos.

    Entre os requisitos, no documento divulgado pela DGS, num documento assinado pela própria Graça Freitas, estão o distanciamento de dois metros entre mesas, a utilização de máscara e outros equipamentos de proteção ou a desinfeção das mãos entre contactos com clientes.

    Segundo o documento da DGS, vai ser reduzida a capacidade máxima do estabelecimento (interior, incluindo balcão, e esplanada), por forma a assegurar o distanciamento físico recomendado (2 metros) entre as pessoas nas instalações e garantir o cumprimento da legislação em vigor. A capacidade máxima de pessoas/serviço do estabelecimento deve estar afixada em documento próprio, visível para o público.

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    Por outro lado, é recomendada a utilização de espaços destinados aos clientes em aéreas exteriores, como as esplanadas (sempre que possível) e serviço takeaway e, sempre que possível, as cadeiras e as mesas devem estar dispostas de forma a garantir uma distância de, pelo menos, 2 metros entre as pessoas, excepto para pessoas da mesma família.

    A direção Geral de Saúde recomenda, também, que seja incentivado o agendamento prévio para reserva de lugares por parte dos clientes. Os lugares em pé, pela dificuldade de garantir a distância entre as pessoas, estão desaconselhados, assim como as operações do tipo self-service, nomeadamente buffets e dispensadores de alimentos que impliquem contato por parte do cliente.

    Nos pedidos/pagamentos ao balcão no caso de poder formar-se uma fila de espera, os clientes devem ser incentivados a manter uma distância de, pelo menos, 2 metros o que pode ser conseguido através da sinalização do local onde devem permanecer à espera da sua vez.

    Os empresários da restauração «querem regressar à normalidade possível e tudo irão fazer nesse sentido», garantem alguns proprietários de estabelecimentos de restauração da união de freguesias, admitindo que vai existir um período difícil até «se conseguir recuperar a confiança dos consumidores».

     

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