ÁGUAS DO TEJO INVESTEM MAIS DE 4,7 MILHÕES NA FÁBRICA DE ÁGUA DE CHELAS

A Águas do Tejo Atlântico vai investir mais de 4,7 milhões de euros em obras na Fábrica de Água de Chelas, beneficiando e valorizando o saneamento e saúde pública de cerca de 250 mil habitantes, dos 23 municípios que a constituem.

A Fábrica de Água de Chelas, das Águas do Tejo Atlântico, consignou ao consorcio Suez-ECOCIAF a empreitada de Conceção-Construção da Beneficiação da Fábrica de Água de Chelas – Fase 1, que implica um investimento de 4.791.402 euros e tem um prazo de execução de 425 dias (final da empreitada prevista para abril de 2022).

Esta obra tem como objetivos principais a beneficiação da construção civil existente, englobando edifícios industriais, órgãos de tratamento, redes de drenagem de águas residuais e de escorrências, o fornecimento e montagem de equipamentos metalomecânicos, eletromecânicos, elétricos e instrumentação de controlo do processo, bem como a remodelação das instalações elétricas, automação e sistema de supervisão.

Esta intervenção é considerada fundamental para assegurar e melhorar a resiliência desta infraestrutura, garantindo-lhe a continuidade de operação e uma melhoria de performance.

A funcionar desde 1989, a Fábrica de Água de Chelas (ETAR), já sofreu várias intervenções para permitir as necessárias adequações às exigências socioambientais, nacionais e europeias, estando atualmente a tratar ao nível terciário um caudal de ponta que, por vezes, chega a ultrapassar os 4,5 milhões de litros por hora, em tempo húmido.

Valorizando diariamente 52 milhões de litros, em média, o tratamento terciário existente, por lamas ativadas, inclui filtração e desinfeção final do efluente e tratamento complementar que permite a reutilização do efluente tratado como água de serviço. O processo de tratamento inclui ainda a digestão anaeróbia de lamas, em regime mesofílico, permitindo a produção de energia elétrica em grupos de cogeração.

Esta empreitada vai permitir assegurar o «melhor desempenho e qualidade deste serviço essencial de Saneamento que prestamos à saúde pública e ao bem-estar da população», sendo também «fundamental para assegurar e melhorar a resiliência desta infraestrutura, garantindo-lhe a continuidade de operação e uma melhoria de performance».

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Num tempo de pandemia como o que atravessamos o tratamento de esgotos, apesar de muitas vezes ser «invisível para a sociedade, é um serviço essencial prestado em contínuo por equipas de profissionais especializados que operam 24/24 as redes subterrâneas e as Fábricas de Água / ETAR, que transportam e tratam tudo o que resulta da utilização da tão necessária água», refere um comunicado emitido pelas Águas do Tejo.

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