ACECOA QUER DESCONFINAMENTO QUE PERMITA A RETOMA EQUILIBRADA DA ECONOMIA

A ACECOA enviou uma carta às três mais altas figuras do Estado, pedindo que na definição das medidas de desconfinamento, seja considerado «o cenário espectável de abertura controlada, englobando todos os setores de atividade, promovendo a oportunidade de retoma igualitária e agregada da economia, sem exceção, e do bem-estar social». Assinada por João D´Oliveira Antunes, presidente, na carta apela-se à tomada «urgente de medidas de reanimação da atividade económica».

A ACECOA – Associação Comercial e Empresarial dos Concelhos de Oeiras e Amadora enviou uma carta ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, e ao Primeiro-Ministro, António Costa, a pedir a «urgente implementação de medidas de reanimação do estado de coma induzido dos setores de atividade económica moribundos, em particular, os da restauração, comércio e turismo, de forma a permitir uma recuperação gradual da economia local e nacional».

As profundas restrições que têm sido implementadas nas diversas atividades económicas, para o combate a esta pandemia, «tem provocado situações gravíssimas no  tecido empresarial dos concelhos da Amadora e Oeiras, à semelhança do que sucede no resto do o país», salienta a ACECOA que, todavia, reconhece que a Presidência da República, a Assembleia da República e o Governo «têm sido o garante da implementação de todas as medidas de contenção e prevenção, consideradas necessárias, no momento e nas medidas, em função da evolução da situação que vivemos», defendendo «que esta situação obriga a esforços extremamente exigentes e merecem, de todos, uma resposta adequada e célere à altura dos acontecimentos e em conformidade com as medidas implementadas».

No entanto, com o abrandamento da curva de propagação da epidemia e «do caminho gradual que se está a percorrer para a imunidade de grupo com o processo de vacinação», esta associação representativa dos empresários de Oeiras e Amadora pede que «o estado de emergência venha a ser levantado gradualmente com a mitigação da epidemia», o que irá dar lugar ao «início da retoma da economia e permitir que as atividades voltem à normalidade possível dentro do quadro que vivemos, situação fundamental dado o contexto económico que enfrentamos e, acreditamos que, rapidamente, a economia começará a dar sinais de robustecimento e vitalidade crescente, em harmonia e equilíbrio com as medidas de desconfinamento gradual a serem estabelecidas».

No entanto, para que isso suceda, a ACECOA pede a implementação urgente «de medidas de reanimação do estado de coma induzido dos setores de atividade económica moribundos, em particular, da restauração, do comércio e do turismo, e dos restantes setores (os que ainda sobrevivem) para a recuperação gradual da economia local e nacional».

Essas medidas de desconfinamento, na perspetiva dos empresários de Oeiras e Amadora,  deverão «ser desenhadas e apresentadas a todos os portugueses com a maior brevidade, promovendo a preparação dos nossos empresários e a recuperação dos postos de trabalho, como plano estruturante e de salvaguarda para o risco de um eventual novo surto sem, no entanto, se estabeleceram medidas discricionárias em relação aos vários sectores de atividade económica, evitando assim, que se apresente como um modelo cego e com impacto sem retorno, ou seja, a eutanásia de alguns setores de atividade e, por conseguinte, da economia do país».

Preocupados com o futuro, a ACECOA apela aos mais três altos dignatários do Estado, «para que a definição de medidas, considerando o cenário espectável de abertura controlada, englobem todos os setores de atividade, promovendo a oportunidade de retoma igualitária e agregada da economia, sem exceção, e do bem-estar social», disponibilizando-se para colaborar, com todas as autoridades e instituições competentes, «no desenvolvimento e prossecução de um plano, mesmo que reconhecidamente desafiante, mas que salvaguarde a saúde e bem-estar dos Portugueses e, concomitantemente, garanta todas as condições para a revitalização equilibrada da economia e a reposição da tão ansiada normalidade».

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