São 36 tampas de esgoto em Lisboa que foram transformadas em obras de arte, representando 12 locais icónicos da capital, criadas pelo artista plástico Gilberto Gaspar, com o objetivo de pôr as pessoas a olhar para o chão, porque “Há Art no Esgoto”, garante as Águas do Tejo Atlântico.
Debaixo dos nossos pés existe um mundo invisível: o esgoto. Para que esse mundo passe a ser mais visível, a Águas do Tejo Atlântico surpreendeu no Dia Mundial do Saneamento, quem anda por Lisboa com 36 tampas de esgoto, representando 12 locais emblemáticos da capital, criadas pelo artista plástico Gilberto Gaspar. Esta iniciativa chama-se “Há Art no Esgoto”, por ter a ver com arte, mas também com as Águas Residuais Tratadas (ART), e foi feita em articulação com a Câmara Municipal de Lisboa e a Saint-Gobain, que fabricou as novas tampas que ficarão nas ruas da capital até ao final da sua vida útil.
As 36 tampas podem ser encontradas na frente ribeirinha de Lisboa e representam o Padrão dos Descobrimentos, Ponte 25 de Abril, Sé de Lisboa, Marquês de Pombal, Parque das Nações, Mosteiro dos Jerónimos, Torre de Belém, Campo Pequeno, Rossio, Terreiro do Paço, Castelo e Restauradores. «A minha inspiração foi sem dúvida Lisboa, a minha terra Natal, uma cidade junto a um rio fantástico. Mas foi também o conceito proposto pela Águas do Tejo Atlântico, que pretendia ligar o saneamento à arte urbana, como forma de dar mais visibilidade ao serviço de tratamento de esgotos», refere o artista Gilberto Gaspar, acrescentando: «Espero que seja um sucesso. A arte urbana dá um contributo positivo na imagem de uma cidade, pode promover cultura e também ser um veículo para despertar consciência social e ambiental».
Segundo Alexandra Serra, o projeto “Há Art no Esgoto” pode ter vários desenvolvimentos, não exclusivamente nas tampas de esgoto, nem exclusivamente em Lisboa, já que a Águas do Tejo Atlântico serve 23 municípios e cerca de 2,4 milhões de habitantes.