Já começou a edição de 2022 do programa ‘Rock the House’, promovido pela Gebalis, empresa municipal que faz a gestão dos bairros sociais de Lisboa. Até ao final do ano, são esperadas 33 edições desta iniciativa, que pretende ajudar os moradores a gerirem melhor o seu dinheiro e ainda os recursos energéticos.
As sessões não têm data marcada, sendo que são realizadas à medida que forem solicitadas pelos moradores. No entanto, e apesar de se focar nas questões da poupança, cada ação será feita de acordo com as necessidades e problemas de cada família. Em comunicado, a Gebalis explica que o objetivo desta nova edição do ‘Rock The House’, lançado em 2019, está relacionado com a necessidade de “reforçar as competências no campo da gestão doméstica e ao nível habitacional dos residentes dos 66 bairros municipais geridos” por esta empresa.
Esta iniciativa pretende, assim, ser um programa de intervenção nas áreas da sustentabilidade social e ambiental, e é realizada em parceira com a Lisboa eNova. Para já, a organização espera realizar 33 ações (ou seja, duas em cada bairro) até ao final de 2022. A edição deste ano conta ainda, pela primeira vez, com uma versão Kids, composta por 10 sessões. Aqui, jovens até aos 12 anos irão assistir a conteúdos criados especificamente para a sua idade e que abordam temas como a preservação do ambiente e a poupança energética.
Com estas iniciativas, a Gebalis espera alavancar os níveis de literacia energética e de consciencialização ambiental de cada família, abordando temas como a compreensão das faturas de serviços energéticos, a escolha de equipamentos de acordo com a sua etiqueta energética ou soluções para tornar casas mais eficientes e com maior conforto térmico, entre outros.
Para Mikaella Sena de Andrade, responsável da Direção de Intervenção Local da Gebalis, e citada na mesma nota, o compromisso assumido nesta nova edição do ‘Rock the House’ representa, para esta empresa, “uma forte e consistente ambição, no sentido de, em conjunto com parceiros de referência, criarmos ferramentas que possam acompanhar as novas alterações sociais relacionadas com aspetos socioeconómicos dos seus residentes”.