AUTARQUIA DE LISBOA FORMALIZOU COLABORAÇÃO COM  FARMÁCIAS PARA DAR INÍCIO AO PLANO DE SAÚDE 65+

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) celebrou, esta segunda-feira, dia 21 de novembro, um protocolo de parceria com as duas associações que representam os proprietários das farmácias, de modo a implementar o Plano de Saúde 65+, já a partir do início do próximo ano.

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O objetivo desta medida, recorde-se, é dar, à população com mais de 65 anos e residente no concelho de Lisboa, um plano de saúde que lhe permita ter acesso a consultas à distância, entre outros benefícios.

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, durante a assinatura do protocolo, elogiou as farmácias do concelho, deixando palavras de agradecimento às duas associações do setor, “sem o envolvimento e o trabalho das quais o Plano de Saúde 65+ teria sido impossível”. Ao mesmo tempo, o autarca reconheceu “o papel fundamental e único das farmácias como espaços onde a população, em particular a mais idosa, estabelece laços de confiança para a resolução de problemas de saúde”.

Moedas sublinhou ainda que “a saúde, sendo um setor prioritário, foi desde o início um compromisso que assumi perante os lisboetas”. Neste sentido, o Plano de Saúde 65+ irá abranger cerca de 130 mil lisboetas, com mais de 65 anos, e que vão beneficiar, de modo gratuito, a teleconsultas 24 horas por dia, consultas de medicina geral e familiar ao domicílio, transporte de urgência para o SNS, entre outros.

Adicionalmente, os lisboetas mais carenciados, ou seja, beneficiários do Complemento Solidário para Idosos, têm disponíveis um leque de serviços ainda mais reforçado, em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, com acesso gratuito a consultas de várias especialidades, como oftalmologia e estomatologia, incluindo a atribuição gratuita de óculos e próteses dentárias, vantagens que se juntam às do plano geral.

Este pacote adicional irá abranger cerca de cinco mil cidadãos residentes em Lisboa, que vão ter ainda uma comparticipação total dos medicamentos, entre outros apoios sociais. O presidente da CML acrescentou ainda que “a operacionalização e o sucesso do Lisboa 65+ depende muito de um trabalho de cooperação entre as farmácias de Lisboa e a Câmara Municipal”, lembrando que “a ação da autarquia na área da saúde deve ser complementar à do Estado Central, e que o importante “é estar lá nos momentos em que as pessoas realmente precisam e nos quais não encontram resposta”.

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