A Piscina Oceânica de Oeiras vai receber, a partir da próxima quinta-feira, dia 1 de dezembro, e até 8 de janeiro, o maior Presépio do concelho, com mais de nove mil peças e mais de 62 metros quadrados, da autoria de Teresa Simões de Carvalho e José Simões de Carvalho.
Poderá ver o presépio diariamente, das 11h00 às 13h00 e das 14h às 19h00, exceto nos dias feriados, em que abrirá das 10h00 às 14h00 e das 15h00 às 19h00, sendo que a entrada é gratuita. A inauguração oficial está marcada para o dia 1 de dezembro, feriado às 11h00.
Esta iniciativa está a cargo da Oeiras Viva e é um projeto que dura todo o ano e que conta com 19 anos de vida, já tendo passado por vários locais do concelho, entre os quais na Marina de Oeiras, por exemplo, nos anos de 2014, 2015 e 2016.
O presépio deste ano tem peças oriundas de muitos locais de Portugal Continental, bem como dos arquipélagos dos Açores e da Madeira, mas também de países como Tunísia, Turquia, Lanzarote, Hungria, República Checa, Países Baixos, Alemanha, França, Inglaterra, Ilhas Canárias, Bulgária, Itália, Espanha, Marrocos, Deserto do Sahara, Angola, ou Brasil.
Segundo a Câmara de Oeiras, em comunicado, em 2022, haverá duas representações, o Presépio Tradicional e etnográfico de Portugal, com as principais peças e algumas regiões de Portugal e que são representações definidas pela UNESCO como sendo Património Cultural Imaterial. Neste presépio poderá encontrar as expressões culturais e as tradições que um grupo de indivíduos preserva em respeito da sua ancestralidade, para as gerações futuras.
São exemplos de património imaterial os saberes, os modos de fazer, as formas de expressão, as celebrações, festas, danças populares, lendas, músicas, costumes, entre outras tradições portuguesas. Ao mesmo tempo, os visitantes podem também encontrar um Presépio do Mundo, com a representação de artes, ofícios, vida rural, mercado, episódios do dia-a-dia, cenas bíblicas, assim como algumas peças animadas e motorizadas, circuitos de água, cor e iluminação.
A grande maioria destas peças foram feitas com recurso à reciclagem e reutilização de materiais, transformando aquilo que muitos consideram lixo num “verdadeiro luxo”, explica ainda a mesma nota. Desta forma, foi possível conseguir peças originais a um custo sustentável, usando ainda diversos materiais naturais, reutilizados todos os anos.