A Junta de Freguesia de Santa Maria Maior reuniu-se, esta segunda-feira, dia 30 de outubro, com os cidadãos, a propósito do encerramento da Rua da Prata ao trânsito. Alguns fregueses manifestaram-se contra o encerramento desta artéria ao trânsito automóvel, pedindo mais alternativas de circulação na Baixa de Lisboa.
O encontro teve lugar nas instalações da Academia de Recreio Artístico e contou com um elevado nível de assistência e participação dos cidadãos, que manifestaram o seu descontentamento em relação às acessibilidades previstas para a Rua da Prata, que será encerrada ao trânsito automóvel. Ao mesmo tempo, a população, explica a Junta de Santa Maria Maior em nota de imprensa, critica a falta de comunicação sobre esta empreitada por parte da Câmara Municipal de Lisboa (CML).
Outro dos tópicos abordados foi ainda a sobrecarga da Rua da Madalena, sendo que os cidadãos consideram que irá trazer mais trânsito, mais poluição sonora, visual e atmosférica. Deste modo, a Junta de Freguesia comprometeu-se a proceder à medição do ruído e da poluição atmosférica, bem como à continuação da contagem de veículos. Recorde-se que a CML quer, após as obras em curso, encerrar definitivamente a Rua da Prata ao trânsito automóvel. O objetivo é transformá-la numa artéria totalmente pedonal e ciclável.
Até ao momento, a única alternativa apresentada é a Rua da Madalena. Contudo, os residentes naquela zona da cidade pedem mais alternativas, de forma a conseguirem circular de automóvel na freguesia. A Junta de Santa Maria Maior sugeriu, à autarquia, a alteração da circulação na Rua do Ouro. Desta forma, esta artéria passaria a contar com dois sentidos e redução da velocidade máxima. No entanto, alguns cidadãos defendem ainda que deveria existir uma inversão do sentido do trânsito na Rua dos Fanqueiros.
Por fim, a junta adiantou que está, atualmente, a preparar um plano de mobilidade para a Baixa Pombalina. O documento será entregue à CML, mas ainda não se sabe quando é que este ficará concluído.