O restaurante O Brasão, localizado no número 32 do Largo Conde Barão, tem 25 anos de existência e é gerido por Dinis Giestas, que vive em Lisboa há 40 anos. O espaço funciona de segunda a sexta, entre as 07h00 e as 20h00, e aos sábados entre as 07h00 e as 15h00. A ementa é composta por uma grande variedade de pratos típicos portugueses, com uma média de preços entre “os oito e os dez euros” por pessoa.
Dinis Giestas é o gerente do restaurante O Brasão, localizado no número 32 do Largo Conde Barão, na freguesia da Misercórdia, há 25 anos. O empresário trocou a cidade de Viseu pela capital portuguesa aos 20 anos, em busca de uma vida melhor. “Vim para Lisboa porque me meteram no comboio e foi onde ele parou”. Por isso, revela que Lisboa surgiu como um acaso na sua vida. Sozinho na capital, rapidamente teve que se agarrar a algo e foi assim que surgiu a restauração na sua vida. Antes de chegar a ‘O Brasão’, já trabalhou noutros restaurantes lisboetas, em várias zonas da cidade.
Por sua vez, conta ao Olhares de Lisboa, que ‘O Brasão’ foi “uma oportunidade que lhe surgiu”, e que nunca pensou sequer ter um restaurante na baixa da cidade. Este empresário tem 60 anos e quer continuar mais uns anos à frente deste restaurante. Contudo, quando chegar à idade de se reformar, a única solução que tem é trespassar o negócio. “Tenho um filho que é jornalista e uma filha enfermeira, que não querem assumir” a gerência do estabelecimento. O empresário conta ainda que costuma ter bastante clientela, embora grande parte sejam turistas que visitam a cidade.
“Todo o comércio, nesta rua, é do turismo. Quando o turismo falhar, a maioria das casas não suporta, é obrigada a fechar”, lamenta Dinis Giestas. A média de preços ronda os “oito, dez euros”, e a ementa conta com uma grande “variedade de pratos”. Algumas das iguarias que pode experimentar aqui são o bitoque de novilho, o bife à Portuguesa, espetadas mistas na grelha, Bacalhau à Lagareiro, sardinhas assadas, entre outros pratos típicos. O estabelecimento abre de segunda a sexta-feira, entre as sete da manhã e as 20h00. Aos sábados, funciona entre as 07h00 e as 15h00.
Gerente do ‘Brasão’ espera que futura estação de metro em Santos ajude a trazer mais clientes
Na perspetiva deste empresário, as obras que houve na zona envolvente ao restaurante “foram péssimas” para o negócio, porque “tiraram as pessoas daqui e não há estacionamento”. Por outro lado, sobre a futura estação do Metro em Santos, mostra-se expetante com o aumento de clientes que esta obra possa vir a trazer. Porém, realça que, “quando foi a construção do edíficio da EDP, também estive com muita expetativa”, mas revelou-se “um tiro ao lado”, lamenta.
Por outro lado, espera que, com o Metro, o retorno seja melhor. O balanço destes 25 anos de atividade “é positivo”, apesar de existirem dias “menos bons do que outros”. Por fim, o empresário está todos os dias no ‘Brasão’ a servir às mesas e a atender os clientes, pois gosta daquilo que faz, apesar das dificuldades e da dureza associada ao setor da hotelaria, que o obriga a trabalhar muitas horas seguidas “de pé”.
‘O Brasão’ já é um dos pontos de leitura do Olhares de Lisboa, e conta com um expositor onde tem disponível a edição impressa, que pode ler e levar consigo de forma gratuita. Para Dinis Giestas, a proximidade entre a imprensa e o comércio local é “positiva”, uma vez que ajuda a incentivar a leitura e a saber o que se passa na cidade. O empresário apela ainda que a comunidade local e os funcionários das empresas em redor frequentem mais o comércio tradicional, porque oferece qualidade e atendimento de maior proximidade.
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