A Câmara Municipal de Lisboa (CML) lançou o 2024/2025, que quer dar voz aos jovens, através de um programa de atividades criativas para alunos e professores.
A autarquia de Lisboa lançou, recentemente, mais uma edição do programa DESCOLA, que tem como objetivo promover novas aprendizagens e experiências significativas com a comunidade escolar (professores e alunos), alertando ainda para a importância dos mediadores nos processos criativos que conduzem a novas formas de pensar e de agir dentro e fora da escola. Esta iniciativa é promovida pela Direção Municipal de Cultura, da Câmara Municipal de Lisboa (CML), contando com o envolvimento da Lisboa Cultura e da Direção Municipal do Ambiente, Estrutura Verde, Clima e Energia.
Para a temporada de 2024/2025, estão previstas novas atividades, do pré-escolar ao secundário, pretendendo-se aprofundar uma série de questões relacionadas com a interculturalidade, a educação para a cidadania e a democratização cultural. As atividades disponibilizadas e as propostas de formação para os professores estão alinhadas com as metodologias de aprendizagem não-formal, promotoras da participação, da criatividade, da reflexão, do espírito crítico, da colaboração e da vontade de arriscar. Por sua vez, a programação foi desenvolvida para o ano letivo 2024/2025, e tem como destinatária a comunidade escolar.
Programação conta ainda com conversas e debates
Já na sequência do processo de auscultação de jovens “Mandar a quem manda” promovido pela Direção Municipal de Cultura, em parceria com o Plano Nacional das Artes (PNA), e que convocou, durante os meses de maio e junho, na Biblioteca Palácio Galveias e nos espaços Quinta Alegre e Avenidas – que integram a rede municipal Um Teatro em Cada Bairro -, está ainda prevista a divulgação das suas mensagens no primeiro Encontro de Jovens sobre Cidadania e Democracia Cultural, que acontece em outubro.
Paralelamente, será ainda lançado um ciclo de conversas, intitulado ‘Ponto de Partida’, que conta com temáticas diversas e diferentes convidados, com o objetivo de ampliar e multiplicar a reflexão e o debate sobre culturas, artes e cidadania. Atualmente, esta rede tem mais de 40 equipamentos públicos, onde se incluem museus, teatros, arquivos e bibliotecas, e que se organizam em torno de algumas linhas comuns ao nível das metodologias de ação educativa. Desde 2018, ano em que o projeto foi lançado, já foram realizadas 311 atividades, do pré-escolar ao 12º ano, disponibilizadas de acordo com as premissas do projeto, contando com o envolvimento de 1412 escolas e 65.350 alunos.
Formação para docentes
Foram ainda disponibilizados 35 recursos educativos digitais, que funcionam como recursos complementares às matérias inscritas no currículo escolar, para serem utilizados dentro e fora da escola, e criados 13 projetos de continuidade, pelo período de 3 meses a 1 ano letivo, em parceria com uma escola ou equipamento cultural.
Por outro lado, na área formativa, destacam-se ainda oito ações de formação para mediadores, baseadas em práticas criativas, 12 ações de formação para professores, praticamente todas certificadas, de forma a facilitar a progressão na carreira e a organização de seis encontros de professores (entre 2021 e 2023). Igualmente, a autarquia lançou ainda o site DESCOLA, que pretende funcionar como uma ferramenta essencial de consulta e acesso aos conteúdos do programa.