A Câmara Municipal de Lisboa (CML) lançou, esta quinta-feira, 16 de janeiro, a primeira pedra de uma nova creche na freguesia da Misericórdia, com capacidade para 84 crianças. A Creche da Rua Fresca, assim denominada, deverá estar concluída em 2026.
A Câmara Municipal de Lisboa (CML) lançou, esta quinta-feira, 16 de janeiro, a primeira pedra para uma nova creche na freguesia da Misericórdia, com capacidade para 84 crianças, dos 4 aos 36 meses. O espaço, denominado Creche da Rua Fresca, situa-se na Rua do Poço dos Negros, e vem dar resposta a uma necessidade de muitas famílias residentes naquela freguesia, com carência de equipamentos deste género. O edifício tem origem pombalina e apresenta uma composição notável, com uma variação em relação ao modelo tradicional deste estilo. Destaca-se a escada de acesso principal como um elemento de grande relevância patrimonial e estética.
Com esta intervenção, serão feitas as intervenções estruturais e de reforço sísmico necessárias, preservando-se o carácter histórico do edifício. A Creche da Rua Fresca representa um investimento de 4,9 milhões de euros, financiado, em parte, pelo Plano de Recuperação e Resiliência – deverá estar concluída em 2026.
Executivo construiu seis creches no último mandato
No total, a nova infraestrutura terá uma área bruta de construção de 1 423,5 m², com salas de atividades, zona de refeições, uma lavandaria e diversos espaços de recreio interiores e exteriores. Para Carlos Moedas, presidente da CML, o projeto terá impacto na vida das famílias lisboetas, considerando que “esta creche é mais do que um edifício. É um símbolo de igualdade, de futuro e de uma cidade que responde às necessidades das suas famílias”.
O autarca destacou ainda o trabalho realizado nos últimos três anos, que resultou na construção “de seis creches e mais de 290 vagas”. No âmbito da estratégia municipal para reforçar a rede de creches e escolas na cidade, estão atualmente oito creches em construção, “correspondendo a mais 630 vagas, 84 das quais vão estar aqui”, disse ainda Carlos Moedas. Durante a cerimónia, foi colocada uma cápsula do tempo no local, que inclui um jornal do dia, plantas do edifício e o termo de presença.
Foto: CML | Ana Luísa Alvim e SRU