A Câmara Municipal de Almada e a Universidade Nova de Lisboa vão criar, no Forte da Trafaria, o futuro Instituto das Artes e Tecnologias, um espaço interdisciplinar que olha a interface entre a arte e a tecnologia como meio privilegiado para intervir criativamente na sociedade.
Almada vai ter o primeiro centro de investigação, ensino e criação artística, que combina arte e tecnologia, em Portugal, informa a autarquia almadense que hoje, 20 de janeiro de 2021, assinou com a Universidade Nova de Lisboa a escritura que vai permitir criar o Instituto das Artes e Tecnologias (IAT) no Forte da Trafaria.
Com a assinatura deste protocolo, está dado o primeiro passo para a criação daquele que será um centro de ensino e investigação de excelência na área das artes e tecnologias e que irá impulsionar o desenvolvimento social e económico da Trafaria, em particular, e de Almada, no geral.
Desta forma, o antigo Presídio da Trafaria vai ser transformado numa plataforma estratégica de formação, investigação, inovação e prestação de serviços à comunidade, constituindo-se como «um espaço interdisciplinar que olha a interface entre a arte e a tecnologia como meio privilegiado para intervir criativamente na sociedade, contribuindo com inovação de ponta para o seu desenvolvimento sustentável».
A presidente da Câmara, Inês de Medeiros, considera que «o IAT, para além de permitir criar uma oferta de ensino única no país, reforçando Almada como Município do saber, vai permitir reabilitar um dos mais icónicos edifícios, respeitando e promovendo a sua memória e, assim, dinamizar toda a bela zona da Trafaria».
«O Instituto das Artes e Tecnologias é um dos pilares da estratégia da Universidade Nova para 2020-2030 e concretiza aquela que é a nossa missão: servir o país e a sociedade, a nível local e global, através do conhecimento e da inovação. Por isso, será um espaço aberto e inclusivo, desenvolvido com parcerias nacionais e internacionais, mas que dará especial atenção às várias comunidades locais, funcionando como ecossistema de qualificação da população e do espaço envolvente», afirmou, por seu turno, o reitor da Universidade Nova, João Sàágua.