A Câmara Municipal de Loures (CML) apresentou, o projeto de reabilitação da Escola Básica Maria Veleda, contemplado no acordo firmado entre a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e o Governo, que prevê a requalificação de 451 estabelecimentos em todo o país. Na semana anterior, a autarquia apresentou o projeto para a Escola Básica Gaspar Correia.
Já foi apresentado, o projeto de reabilitação da Escola Básica Maria Veleda, em Santo António dos Cavaleiros, aos alunos, professores, pais e encarregados de educação deste estabelecimento. Esta requalificação terá o custo de oito milhões de euros e está integrada no acordo assinado entre a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e o Governo, que prevê a requalificação de 451 estabelecimentos em todo o país. Desta forma, o Estado irá financiar, a 100%, as obras nestas mais de quatro centenas de escolas, cuja intervenção está organizada em três níveis: prioritário, urgente e muito urgente.
A Escola Básica Maria Veleda é um dos dois estabelecimentos do concelho de Loures classificados como prioritários, e por isso, dentro de um mês, será assinado o contrato programa. Segundo o presidente da CML, Ricardo Leão, ao Olhar Loures, “esperamos que, ainda este ano, possamos lançar o concurso público para que, em 2025, se inicie a obra tão ansiada por esta comunidade escolar. Queremos uma escola com condições para que possam aprender, conviver e brincar, e para que os professores possam ensinar com a dignidade que merecem”.
Requalificação deverá estar concluída em 2026
“Será uma requalificação total da escola, para dar dignidade às crianças, aos professores e aos auxiliares”, referiu ainda o autarca. A intervenção irá durar cerca de um ano e meio e contempla a substituição de revestimentos, pavimentos e coberturas, instalação de painéis solares, melhoramento das acessibilidades e requalificação dos balneários e dos campos de jogos, entre outras beneficiações. Para além deste estabelecimento, existe ainda outra escola considerada prioritária neste leque de intervenções, a Escola Básica Gaspar Correia, na Portela.
Esta requalificação tem o valor de 8,5 milhões de euros e o contrato de aceitação foi formalizado na semana passada. Este acordo tem como objetivo a beneficiação do edificado e recinto exterior, que será realizada através de um concurso público. “Teremos as condições de abrir o concurso público este ano, talvez em agosto ou setembro”, adiantou o autarca, acrescentando que este será “um concurso público internacional”.
Mais seis escolas do concelho serão intervencionadas no âmbito deste acordo
Para já, a autarquia ainda aguarda a resposta às candidaturas para os outros seis equipamentos contemplados no mesmo acordo, e classificados como prioridade 2 (Muito Urgente). São eles a Escola Secundária de São João da Talha, Escola Básica Mário Sá Carneiro, em Camarate, Escola Secundária José Afonso, em Loures, Escola Básica Luís de Sttau Monteiro, em Loures, Escola Secundária de Sacavém e Escola Básica de Santa Iria de Azóia.
Os processos já estão em andamento, e cujas candidaturas avançarão assim que saírem os próximos avisos. “É um investimento no parque escolar que não era feito”, disse ainda Ricardo Leão, destacando a “ausência de investimento” nesta matéria que houve por parte do anterior executivo, liderado pela CDU. “Nos últimos três anos, temos vindo a recuperar todos esses atrasos no investimento naquilo que eram as condições de dignidade no nosso parque escolar”.
Outros investimentos
Para além deste leque de intervenções, juntam-se ainda várias intervenções noutras escolas do concelho, financiadas pela CML, como por exemplo a Escola Básica do Bairro da Covina, em Santa Iria da Azóia, “uma obra de dois milhões de euros que está prestes a terminar”. Outra obra diz respeito à nova Escola Básica da Portela da Azóia, cujo concurso já foi lançado, e que representa um investimento de seis milhões de euros. Por fim, destacou ainda o presidente da CML, “já lançámos o concurso para a Escola do Zambujal, no valor de dois milhões de euros”, e ainda para a “Escola Básica do Infantado, que é uma obra de seis milhões de euros”.
