No rescaldo da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o presidente da Câmara de Loures, Ricardo Leão, disse que o evento foi “um sucesso”. No total, o concelho recebeu cerca de 17 mil peregrinos, entre os dias 1 e 6 de agosto, que pernoitaram em diversos espaços.
À margem de uma conferência de imprensa sobre o balanço da Jornada Mundial da Juventude, o presidente da Câmara de Loures destacou ainda a presença de mais de “um milhão de pessoas” a assistir à vigília e à Missa de Envio nos terrenos que pertencem a Loures, no Parque Tejo. Por outro lado, o autarca agradeceu ainda a todos os que contribuíram para o sucesso do evento, nomeadamente os trabalhadores da Câmara Municipal, que ajudaram a manter o território limpo.
“A Câmara Municipal de Loures enaltece o empenho, dedicação e competência dos trabalhadores do Município, dos Serviços Intermunicipalizados e das juntas de freguesia, perante o desafio colocado com a organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ)”, acrescentou o autarca. Ao mesmo tempo, Leão também agradece “às paróquias, escolas e coletividades” do concelho.
No total, Loures acolheu, em diversos equipamentos do concelho, cerca de 17 mil peregrinos na última semana. “São as pessoas que acompanham as tarefas no terreno e as executam que permitem a concretização dos sonhos”, destacou ainda o autarca, lembrando que esta experiência trouxe um “milhão e meio de participantes”. Ainda de acordo com o autarca, a realização deste evento possibilitou uma “maior consciência da capacidade de cada um de nós”.
Desta forma, foi possível “fortalecer a perceção de que sozinhos conseguimos, mas juntos e unidos somos mais fortes para fazer do nosso lugar um sítio para todos, seja qual for a nossa crença ou prática religiosa”. Por fim, o edil de Loures reforçou que, agora, terminada a JMJ, é tempo de olhar para o futuro, sendo que agora o foco da autarquia será a construção do futuro Parque Verde Papa Francisco.
D. Américo Aguiar agradeceu apoio de todas as entidades envolvidas
Nesta conferência de imprensa, D. Américo Aguiar agradeceu a José Sá Fernandes, à Câmara Municipal de Lisboa, nomeadamente a Carlos Moedas, e ao antigo presidente desta autarquia, Fernando Medina. Ao mesmo tempo, o Bispo de Lisboa também agradeceu a autarcas, em especial à Câmara Municipal de Loures, ao antigo edil Bernardino Soares e do atual presidente, Ricardo Leão, estendendo também as palavras à vice-presidente da Câmara de Loures, Sónia Paixão.
Ainda na mesma conferência, D. Américo Aguiar sublinhou ainda que, nos próximos meses, serão tornados públicos todos os gastos relacionados com a Jornada Mundial da Juventude. Desta forma, o Bispo Auxiliar de Lisboa reforça que haverá “uma transparência total” sobre os custos do evento, “até ao último cêntimo”. Por fim, expressou também um agradecimento aos “jovens e à equipa do Comité Organizador de Lisboa (COL)”.
“Aquilo que o Papa disse no avião é exatamente isto. É gratidão a todos os que, empenhadamente, prepararam a JMJ. Sofremos muito para que ela tivesse acontecido, semeámos lágrimas e agora vamos colher frutos com alegria”, concluiu D. Américo Aguiar.
JMJ em Lisboa foi a que “deu menos problemas”
Por sua vez, de acordo com o Pe. João Chagas, o sucesso da JMJ foi também o resultado de uma “colaboração entre a Igreja, as autoridades civis, e as forças vivas da sociedade. O responsável pelo setor jovem do Dicastério para os Leigos sublinhou ainda que esta foi a Jornada com “menos problemas” registados, em comparação com as do Rio de Janeiro, Cracóvia e Panamá, edições em que o sacerdote esteve presente. Esta constatação, reforça, vai ao encontro das palavras do Papa Francisco quando diz que esta JMJ foi “a mais organizada de todas”.
“Parabéns ao COL, na pessoa do D. Américo”, concluiu o Pe. João Chagas, acrescentando que o balanço deste evento “é positivo” e “ ficamos mais do que satisfeitos com o resultado”.
