CAMPEÃO MUNDIAL DE EQUITAÇÃO DE TRABALHO APRESENTA-SE HOJE NA GALA DA ESCOLA DE ARTE EQUESTRE

O campeão do Mundo de Equitação de trabalho, o cavaleiro tauromáquico Gilberto Filipe, participa hoje à noite, 16 de junho, no Picadeiro Henrique Calado, em Belém, na Gala de Abertura do Festival Internacional do Cavalo Lusitano, organizado pela Escola Portuguesa de Arte Equestre, que recebe convidados especiais da Equitação de Trabalho em espetáculo único.

A Escola Portuguesa de Arte Equestre vai realizar hoje, 16 de junho, às 21.30, a “Gala de Abertura do Festival Internacional do Cavalo Lusitano”, no Picadeiro Henrique Calado, associando-se ao XXXIII Festival Internacional do Cavalo Lusitano, da Associação Puro-Sangue Lusitano, que decorre de 17 a 19 de junho.

Esta gala da Escola Portuguesa de Arte Equestre conta com convidados especiais, exímios da modalidade da Equitação de Trabalho. Bruno Pica, Diogo Oliveira, Gilberto Filipe, Luís Brito Pais, Mafalda Galiza Mendes, Pedro Torres e Tiago Alves vão juntar-se aos cavaleiros da Escola Portuguesa de Arte Equestre para dar a conhecer ao público um pouco mais sobre esta modalidade que foi criada como disciplina equestre em 1987. Recorde-se que o cavaleiro português Gilberto Filipe Silva montando o Lusitano Zinque das Lezírias conquistou, a medalha de Ouro no V Campeonato do Mundo de Equitação de Trabalho (136 pontos) após vencer a prova de Maneabilidade e de Velocidade em Munique, Alemanha.

Na Gala a Escola Portuguesa de Arte Equestre apresentará o Passo de Quatro, as Rédeas Longas, os Ares Altos e o Carrossel, enquanto a Equitação de trabalho apresentará o Solo e o Carrossel da Equitação de trabalho. Os habituais “Jogos da Corte” serão efetuados conjuntamente.

A equitação de trabalho é uma modalidade desportiva muito conhecida na Europa em que os melhores são verdadeiramente os portugueses, é um desporto onde todos podem participar, com qualquer cavalo, de qualquer raça, idade ou experiência e tem como objetivo demonstrar as habilidades do cavalo de sela e a destreza do cavaleiro. A competição é composta por etapas distintas, disputas individuais – Ensino, Maneabilidade e Velocidade –, nas quais o cavaleiro monta sempre o mesmo cavalo.

Os bilhetes podem ser adquiridos em arteequeste.pt, na bilheteira do Picadeiro Henrique Calado, ou nos locais habituais.

Até lá, o público pode visitar diariamente a Escola Portuguesa de Arte Equestre e assistir às “Manhãs da Arte Equestre”, as apresentações regulares que acontecem de terça-feira a sábado, entre as 11:00 e as 13:00 (exceto feriados e dias de Gala).

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Competição e as etapas

Constituído por diferentes etapas, um concurso de Equitação de Trabalho prolonga-se normalmente por três dias. Começa por uma prova de ensino, onde o cavaleiro tem que executar determinados exercícios num retângulo de 40 x 20 m, julgados por um júri, à semelhança do que acontece na “Dressage”.

A segunda etapa é a maneabilidade, uma prova de obstáculos onde se simulam algumas dificuldades que o cavaleiro poderá encontrar no seu dia-a-dia de labuta no campo, e que este terá que transpor, de acordo com critérios pré-definidos. Nesta prova, julga-se a atitude, confiança e forma natural como os obstáculos são transpostos.

A velocidade é a terceira etapa. Esta prova desenrola-se sobre um percurso idêntico ao da maneabilidade, onde não é avaliada a atitude mas sim a velocidade, em sistema de contrarrelógio, fazendo com que esta prova seja a mais espetacular e atraia muito público.

A quarta etapa, disputada exclusivamente por equipas, é a prova da vaca, onde um grupo de cavaleiros terá que tirar de uma manada de bezerras, um animal previamente sorteado, e colocá-lo numa zona demarcada para o efeito, deixando todos os restantes animais na zona inicial.

Escola Portuguesa de Arte Equestre

A Escola Portuguesa de Arte Equestre, sediada nos jardins do Palácio Nacional de Queluz, foi fundada pelo Estado Português em 1979 com a finalidade de promover o ensino, a prática e a divulgação da Arte Equestre tradicional portuguesa, bem como divulgar os cavalos Lusitanos Alter Real. Recupera a tradição da Real Picaria, academia equestre da corte portuguesa do século XVIII, que usava o Picadeiro Real de Belém, hoje Museu Nacional dos Coches, e monta exclusivamente cavalos Alter Real.

Para além das apresentações habituais que leva a efeito no Picadeiro Henrique Calado (Calçada da Ajuda-Belém) a Escola Portuguesa de Arte Equestre faz regularmente exibições no tanto em Portugal como no estrangeiro com vista a divulgar a secular Arte Equestre Portuguesa.

A gestão da Escola Portuguesa de Arte Equestre foi entregue pelo Governo à Parques de Sintra em setembro de 2012.

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