Aquele que é um dos maiores centros de negócios em Portugal, o World Trade Center (WTC), nasceu hoje em Carnaxide, num investimento de 120 milhões de euros a cargo da Foz Vintage, este empreendimento permite ligar Lisboa a cerca de 90 países de todo o mundo.
O World Trade Center Lisboa, um dos maiores centros de negócios do país, destina-se aos segmentos do comércio e dos serviços. E, mesmo enfrentando o cenário adverso da pandemia e da guerra na Ucrânia, veio demonstrar que «sempre que o homem sonha a obra aparece». De facto, foi necessário uniram-se esforços de investimento, em diferentes frentes, para fazer nascer este projeto em Portugal.
Representando um investimento de 120 milhões de euros, vai permitir ligar Lisboa a cerca de 90 países de todo o mundo. Este é o primeiro e único projeto do género em Portugal, situado no corredor de Lisboa, que – como fez questão de salientar Isaltino Morais – «é um orgulho para Oeiras» e «é a demonstração cabal que os empresários acreditam neste país», em particular no concelho de Oeiras.
Segundo o autarca, que se encontrava acompanhado por Vasco Fonseca, COO da Foz Vintage, «é motivo de enorme satisfação para Oeiras receber um complexo empresarial desta dimensão, com um caráter tão inovador».
Após referir que Oeiras é cada vez mais a casa escolhida pelas empresas nacionais e internacionais para aqui sediarem a sua atividade, fruto das condições de excelência que o município tem para oferecer, a todos os níveis, Isaltino Morais salientou que o WTC encaixa na «perfeição no projeto Oeiras Valley e neste ecossistema único que combina a inovação, a tecnologia e a sustentabilidade».
A inauguração oficial do edifício contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, e um representante do FVC Group, responsável pela construção e promoção do empreendimento, para abrir oficialmente as portas do World Trade Center Lisboa a grandes empresas nacionais e internacionais, que «vão encontrar neste espaço, um conceito totalmente orientado para a sustentabilidade, para o ambiente e para o bem-estar das pessoas».
Aliás, como argumenta o autarca, «uma obra desta natureza, com a criatividade e com o elevado nível de exigência deste empreendimento, só demonstra que o betão (quando utilizado a este nível) não é tão mau, como afirmam alguns “Velhos do Restelo”».
Isaltino Morais aproveitou a inauguração para lançar uma crítica ao Governo, lamentando que nenhum governante da República «estivesse presente na inauguração deste empreendimento», que representa, de certa forma, a atividade e a dinâmica dos empresários portugueses que, muitas vezes, são impedidos de investir por causa das burocracias e dos entraves que o Estado levanta ao desenvolvimento das suas atividades.
Até porque, «este é um momento muito especial para Oeiras, para a Área Metropolitana de Lisboa e para o País. Estão aqui representados 120 milhões de euros de investimento que se traduzem em emprego – são 3000 postos de trabalho. Numa altura como esta, em particular, é importante para o País ver nascer projetos destes que dão um forte impulso à economia nacional», salientou Isaltino Morais.
Por seu turno, Vasco Fonseca, COO da Foz Vintage, assinala que «acreditámos sempre, mesmo com a incerteza do período da pandemia, que este seria um projeto com grande potencial para o país. Por essa razão, estamos hoje ainda mais orgulhosos por inaugurar oficialmente o World Trade Center, um espaço que se dirige a pessoas e empresas que procuram ver desenvolvidas as suas ideias e os seus negócios, beneficiando de inovação tecnológica, networking, empresarial, um workplace que olha para o futuro com otimismo e das melhores práticas de mobilidade e de sustentabilidade, tópicos fundamentais hoje para qualquer empresa».
Tratando-se de «um dos maiores edifícios de escritórios do País, o World Trade Center vai ligar a capital portuguesa a cerca de 90 geografias em todo o mundo, estando inserido na rede mundial de 323 unidades distribuídas por todos os continentes», acrescenta o COO da Foz Vintage.
«Numa altura em que vivemos alguma retração por parte de muitos segmentos que impactam a economia em Portugal e no mundo, ficamos orgulhosos por inaugurar um projeto com tão grande potencial», promovendo «as boas práticas de mobilidade e de sustentabilidade» e que vai «ligar a capital portuguesa a cerca de 90 países», comenta Vasco Fonseca.
Projetado pela JQPV Arquitectos Associados, o WTC português engloba uma área de 70.000 m² distribuídos por dois edifícios com oito pisos acima do solo, pátios exteriores e rooftop, totalizando 25.000 m² de escritórios e 4.000 m² em áreas de retalho. Adicionalmente, vai também incluir um hotel com capacidade para 127 quartos e cerca de 800 lugares de estacionamento subterrâneo e 200 no exterior, além de 10.000 m² de espaços verdes e de lazer no exterior, incluindo ciclovias e jardins, e outros 1.700 m² dedicados a retalho.
Descrito como o «primeiro e único projeto do género em Portugal», o World Trade Center aposta num «espaço flexível, adaptável e evolutivo que vai agregar três grandes benefícios: plataforma de negócios sustentada em modelos que favorecem o sucesso empresarial, um workplace orientado para o futuro, para a tecnologia e para a produtividade e um ambiente que favorece um lifestyle focado na sustentabilidade e no bem-estar». Estas preocupações com o ambiente e as pessoas estão preconizadas na atribuição das certificações Leed Gold e Well Gold, sublinham ainda os promotores.
Entre as várias propostas inovadoras, o WTC será o primeiro empreendimento de escritórios em Portugal a adotar uma política pet friendly, permitindo a circulação de animais de estimação no espaço, sempre que necessário.
Segundo o COO da empresa, «o WTC pretende transmitir uma visão assente num modelo inteligente, criativo e colaborativo, onde os objetivos de negócio, o network empresarial, a tecnologia e a conveniência se conjugam».