CASCAIS PROMOVE RASTREIO DE CANCRO DA MAMA ATÉ 6 DE MAIO

A Câmara de Cascais e a Liga Portuguesa Contra o Cancro estão a realizar uma campanha de rastreio do cancro da mama. «convidando» todas as mulheres residentes no concelho, com idades compreendidas entre 50 e 69 anos, a disponibilizarem 8 minutos para fazerem os exames que «podem salvar vidas»

A deteção precoce do cancro da mama, o que permite reduzir a mortalidade, é um dos principais objetivos da campanha de rastreio do Cancro da Mama da Câmara Municipal de Cascais, um dos primeiros concelhos a receber as unidades móveis da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) que nos próximos dois anos pretendem assegurar uma cobertura geográfica de 100% em território nacional e tendo por objetivo fazer o rastreio do cancro da mama a 600 mil mulheres até 2023 no total dos concelhos da região sul, até 2023.

Assim, no âmbito da parceria entre o Núcleo Regional do Sul da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), que conta com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, as mulheres residentes no concelho de Cascais que tenham entre 50 e 69 anos, estão a ser chamadas a participar no rastreio gratuito do Cancro da Mama que arrancou a 11 de janeiro e se prolonga até 6 de maio de 2022.

O rastreio é realizado a bordo da Unidade Móvel da LPCC, de segunda a sexta-feira, das 09h20 às 13h00, e das 14h00 às 17h40, e vai decorrer nos seguintes períodos e locais: 11 de janeiro a 28 de fevereiro – S. Domingos de Rana (junto ao Complexo Desportivo de Massapés, R. Travessas, 2785-285 São Domingos de Rana); 1 de março a 6 de maio – Estoril (junto ao Centro de Congressos, Avenida Amaral. 2765-192 Estoril).

Estes exames destinam-se a todas as mulheres residentes no município, com idades compreendidas entre os 50 e os 69 anos. Contudo, existem fatores de exclusão, ou seja, situações em que as mulheres devem fazer o rastreio segundo indicações dos seus médicos de família em vez deste tipo de rastreio, designadamente por já terem tido cancro de mama; terem próteses mamárias (implantes); terem realizado exame há menos de seis meses; e ter processos inflamatórios ativos (lesões na pele)

O rastreio é efetuado a bordo da unidade móvel da LPCC, onde se encontra uma equipa técnica especializada na área do cancro da mama e equipamentos digitais novos que potenciam uma melhor qualidade do diagnóstico.

Segundo a autarquia, «estão também assegurados todos os procedimentos de segurança e higienização vão continuar a ser feitos para manter o bom funcionamento do rastreio durante o atual período de pandemia».

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