A Câmara de Lisboa tem em construção cinco creches, a serem inauguradas durante o primeiro semestre de 2021, com capacidade para 300 crianças. Tudo isto, porque: se Lisboa quer mais residentes tem de ter equipamentos de apoio às famílias.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, inaugurou hoje, de manhã, a creche “A Quinta”, localizada na Quinta dos Arcos, nos Olivais, e procedeu à colocação da primeira pedra na futura creche de S. Domingos de Benfica, que faz parte de um grupo de 4 creches em construção (uma no Beato, mais 2 na freguesia do Parque das Nações e outra no antigo Convento do Desagravo).
Para Fernando Medina, «as creches são um investimento muito importante que estamos a fazer, porque só, assim, conseguimos servir adequadamente a cidade e, fundamentalmente, as famílias que residem e trabalham em Lisboa», salientando que «é nossa competência investir nas creches, do ponto de vista de uma política de desenvolvimento da cidade, que se quer mais viva e com mais crianças».
Implicando um investimento superior a três milhões de euros, as creches – na perspetiva do autarca lisboeta – «são um investimento importante no apoio às famílias que queremos que residam e trabalhem em Lisboa», consistindo numa “nova vaga” de respostas sociais assente num “triângulo” feito de «investimento público, consignação às instituições de solidariedade e apoio à presença de crianças através de acordos com as políticas públicas de proteção social».
Apoio às famílias dos funcionários municipais
“A Quinta”, que implicou um investimento de um milhão de euros, trata-se de uma creche com capacidade para 84 crianças até aos 3 anos, construída no âmbito do programa de expansão da rede de creches, B.a.Bá., destinada a filhos de funcionários municipais e para a comunidade dos Olivais.
A aumentar significativamente a oferta da rede pública de creches, a Câmara de Lisboa, como grande entidade empregadora, têm de ter equipamento para apoiar as famílias dos seus trabalhadores, «assumindo as suas responsabilidades de empregador», afirmou Fernando Medina, explicando, de imediato, que «esta creche não se destina apenas aos filhos dos trabalhadores da Câmara, estando também ao serviço da população da freguesia».