Fernando anunciou hoje, durante o lançamento das obras das USF de Marvila e Benfica, que Lisboa vai vacinar todos os idosos contra a gripe sazonal. A ideia passa por montar nos bairros estruturas de proximidade, estando prevista a vacinação em casa para os que vivem isolados.
A Câmara de Lisboa e o Ministério da Saúde estão a montar um dispositivo que garantirá, nas próximas semanas, a vacinação contra a gripe a todos os munícipes idosos que queiram ser vacinados, foi hoje anunciado por Fernando Medina e Marta Temido, durante a cerimónia que, hoje, assinalou o arranque das obras das Unidades de Saúde Familiar de Marvila e Benfica, que já estão a decorrer e vão servir cerca de 22 mil e 30 mil utentes, respetivamente, num investimento de 3,2 milhões de euros.
O presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, e a ministra da Saúde, Marta Temido, assim como o vereador Manuel Grilo e os presidentes das Juntas de Freguesia de Marvila e Benfica, respetivamente António Videira e Ricardo Oliveira Marques, marcaram presença nas cerimónias de lançamento da primeira pedra de cada um destes centros de saúde, que deverão estar concluídos dentro de pouco mais de um ano.
A Unidade de Saúde Familiar de Marvila, a ser construída no antigo Palácio da Quinta dos Alfinetes, vai dar resposta a cerca de 22 mil fregueses «numa moderna instalação da rede de cuidados primários de saúde que terá todas as valências que um moderno centro de saúde deve ter», salientou Fernando Medina.
«Aqui, as pessoas poderão ter melhores cuidados, melhor atendimento e menor necessidade de terem de se deslocar aos hospitais para um conjunto de necessidades que têm no seu dia-a-dia», sublinhou o autarca.
O novo centro de saúde terá serviços de medicina dentária, consultas de nutrição, psicologia, saúde materno infantil, análises e exames de diagnóstico, bem como assistência ao domicílio.
Já a Unidade de Saúde Familiar de Benfica vai dar resposta a um total de 30 mil munícipes, uma obra que, no entender do presidente da Câmara de Lisboa, tem também uma «importância urbana de densificar e criar centralidades de espaço público, de serviços públicos, de circulação pública e de transformar zonas do domínio do automóvel e do individual para o domínio do público e do coletivo».
Estes centros de saúde fazem parte de um conjunto de 14 que estão a ser construídos ou requalificados pela Câmara de Lisboa, num investimento superior a 50 milhões de euros, para os quais foram assinados em 2017 protocolos com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.
Em fevereiro, o presidente da autarquia estimou que «no final de 2021, início de 2022», o processo esteja concluído e a capital disponha de «centros de saúde com mais valências do que aquelas que hoje normalmente um centro de saúde tem na cidade de Lisboa».
Inicialmente estava previsto que estes equipamentos substituíssem, até 2020, centros de saúde em prédios de habitação frequentados por mais 300 mil utentes.
Segundo um balanço hoje feito pelo autarca, estão dois centros de saúde «em obra avançada (Alta de Lisboa e Alto dos Moinhos), duas unidades em obra, outras duas em início de obra, enquanto dois centros de saúde aguardam visto do Tribunal de Contas e os restantes estão em fases de concurso ou adjudicação».
A Câmara de Lisboa e o Ministério da Saúde estão a montar um dispositivo que garantirá, nas próximas semanas, a vacinação contra a gripe a todos os munícipes idosos que queiram ser vacinados, foi hoje anunciado
«Estamos neste momento a montar um dispositivo pela cidade de Lisboa, que irá mobilizar todas as juntas de freguesia, as corporações dos bombeiros voluntários, os serviços e equipamentos da Câmara Municipal de Lisboa para que possamos, no prazo de poucas semanas, assegurar a vacinação dos cerca de 165 mil idosos contra a gripe», afirmou o presidente da autarquia, Fernando Medina.
A iniciativa vai permitir que «os vários bairros, nas várias freguesias e zonas urbanas da cidade «, contem com «serviços de proximidade para que as pessoas não tenham de se deslocar a centros de saúde ou a locais mais longe», salientou o autarca.
Fernando Medina, após defender defendeu ainda que este é «um contributo muito importante» para enfrentar esta fase da pandemia com mais segurança, anunciou que, «em poucas semanas, este processo vai estar concluído para que todas as pessoas com mais de 65 anos na cidade de Lisboa possam ter acesso à vacina contra a gripe, no tempo próprio, no modo próprio e em segurança».
