Lisboa vai ter, a partir de maio, junto à Doca de Santo Amaro, em Alcântara, um Museu da Reciclagem com exposições e experiências interativas. Fernando Medina conta com as crianças para sensibilizar os adultos para as causas ambientais.
Juntos neste projeto, inserido no âmbito de Lisboa Capital Verde Europeia 2020, a Câmara Municipal de Lisboa, o Electrão e o NewsMuseum pretendem «valorizar os resíduos, promover a reciclagem e contribuir para a mudança de comportamentos», afirmou Pedro Nazareth, diretor-geral do Electrão – Associação de Gestão de Resíduos.
Tendo em conta que um em três portugueses não recicla (ou fá-lo indevidamente), Pedro Nazareth considera que há ainda um longo caminho a percorrer. Um caminho onde terá lugar o ReMuseu, um espaço temporário com «princípio, meio e fim, reciclado e reciclável. É que assim que ficar por terminada a missão em Alcântara, um ano depois, os conteúdos serão encaminhados para um futuro centro interpretativo da Electrão».
Luís Paixão Martins defendeu que o próprio museu é um exemplo da economia circular, pensado «para nos confrontar com a realidade e as nossas ações de todos os dias».
Este espaço ‘da reciclagem’ da capital é uma instalação pop-up, ela própria reciclada e reciclável, dedicada à compreensão do ciclo de vida dos resíduos, à importância da sua reutilização e da reciclagem.
Com o mote «Repensar, Reutilizar, reciclar», o ReMUSEU vai ter – num registo imersivo e com exposições, instalações, experiências interativas e educativas – ideias e perguntas sobre o impacto do depósito indiferenciado de resíduos no planeta e a necessidade de mudança de comportamentos.
A nascer num parque de estacionamento subterrâneo junto à Doca de Santo Amaro, em Lisboa, e com abertura prevista para 17 de maio, o ReMuseu vai – defende Fernando Medina – contribuir para «uma grande mobilização para a causa ambiental», promovendo uma «campanha de comunicação direta com os cidadãos para explicar a importância da reciclagem».
O edil, que louvou a atitude dos ativistas ambientais ao exigirem aos governos e municípios medidas ambientais, defendeu «a importância das crianças em ensinar os mais velhos» em terem atitudes individuais que contribuam para a melhoria do meio ambiente.
Esperando que no final de 2020, Lisboa seja uma cidade «mais verde, mais reutilizadora e mais ‘reciclada’», Fernando Medina deseja que este novo espaço «contribua para a alteração dos hábitos de consumo dos portugueses», contando com as crianças para explicarem a «importância da reciclagem».
Vídeo oficial |NewsMuseum