O presidente da União de Freguesias de Carnaxide e Queijas, Inigo Pereira, foi o anfitrião das cerimónias comemorativas do 25 de Abril em Oeiras.
O presidente da Câmara de Oeiras mostrou-se indignado com a actuação da Direção Geral de Tesouro que tem colocado entraves à transferência de gestão de património edificado de interesse «cultural para a responsabilidade do município de Oeiras», nomeadamente a ex-Estação Agronómica Nacional com o seu conjunto edificado da Casa da Pesca, Cascatas do Taveira e do Ouro, Casa do Bicho da Seda e Pombal e o antigo Convento da Cartuxa.
Após as intervenções da presidente da Assembleia Municipal de Oeiras e dos representantes das oito forças políticas com assento na Assembleia Municipal, Isaltino Morais, no discurso de encerramento fez questão de salientar que o município tem verbas para investir na recuperação desse património, lamentando que os processos continuem «retidos na Direção Geral do Tesouro».
Realçando que existe um acordo «sobre o futuro deste património entre o município a os Ministérios da Agricultura, da Justiça e da Defesa», Isaltino Morais revela que a Câmara já dispõe da «respectiva dotação, que ultrapassará os 12 milhões de euros,» para o investimento na recuperação desse património.
Citando Santo Agostinho (um dos quatro doutores da igreja), Isaltino Morais lembrou que «herança representa um presente das coisa passadas, um presente das coisas presentes e um presente das coisas futuras» e, por isso, há o «dever de não esquecer o legado, o património, a herança e de ajudar a construir um futuro digno para o município de Oeiras».
Para o autarca, que recordou que muitas reuniões preparatórias da revolução dos cravos se realizaram em Oeiras, «celebrar o 25 de Abril é reviver momentos de uma incontida alegria e esperança! Porque o 25 de Abril nos devolveu a dignidade e nos trouxer a Liberdade e a Democraria».
É por esses motivos que Isaltino Morais afirma, com toda a clareza: «os altos padrões de desenvolvimento de todo o universo concelhio não toleram atitudes despiciendas de Direções Gerais letárgicas, mas autorizam os autarcas a levar por diante programas e políticas públicas que procuram satisfazer as necessidades dos mais desfavorecidos, admitindo ao mesmo tempo a cooperação, quer com outros municípios nacionais e quer com municípios de expressão portuguesa».
Entrega de carros à polícia e obras de requalificação
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NOTA: Noticia a desenvolver na edição impressa “Olhares de Carnaxide e Queijas Nº 1
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