O vereador da Câmara Municipal de Lisboa, José Sá Fernandes, anunciou esta manhã que a cidade vai ter, pela primeira vez, uma rede de sensores para monitorizar em tempo real a qualidade do ar, níveis de ruído ou do trânsito.
A Câmara de Lisboa iniciou, hoje, a instalação de uma rede de sensores de monitorização ambiental, com 80 estações para acompanhar a qualidade do ar, níveis de ruído ou do trânsito, anunciou hoje o município, considerando que «esta é uma ação de grande relevância ambiental» que permitirá «tomar decisões certas, com informações corretas».
«No total serão 80 estações, com 658 sensores, garantindo um conjunto alargado de dados que até hoje só podiam ser conhecidos em estudos pontuais», afirma o vereador Sá Fernandes, do pelouro do Ambiente e Espaços Verdes da Câmara de Lisboa, adiantando que projeto implicou um investimento de 350 mil euros, comparticipado por fundos Europeus.
Realçando que Lisboa vai ter, «pela primeira vez», uma rede de sensores que monitorizam em tempo real a qualidade do ar, níveis de ruído ou trânsito, Sá Fernandes revelou que «a rede estará totalmente instalada e a funcionar até ao final do mês de março», anunciando que a «partir de 31 de março, toda a informação medida estará disponível em tempo real a qualquer cidadão através das plataformas de dados abertos da Câmara Municipal de Lisboa».
O início do projeto foi hoje assinalado com a entrada em funcionamento das «oito das 80 estações (Estrada de Benfica, Entrecampos, Cemitério de Carnide, Olivais, Madre Deus, Montes Claros e Avenida da República)».
Sá Fernandes aproveitou a ocasião para recordar que, em 10 de novembro de 2020, a Câmara de Lisboa apresentou o projeto de instalação de cerca de 200 sensores para monitorizar a qualidade do ar em vários pontos da cidade, nomeadamente nas envolventes dos crematórios, do terminal de cruzeiros e do aeroporto.
Lisboa Capital Verde Europeia
O plano inicial foi divulgado durante a conferência «Lisboa Mais Verde e Mais Saudável: Os Desafios da Poluição Atmosférica», que decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, no âmbito das atividades de Lisboa Capital Verde Europeia. De acordo com Sá Fernandes, os cerca de 200 sensores serão instalados no âmbito de seis projetos e colocados em diversas áreas da cidade, «para conhecer em detalhe a qualidade do ar» e com o objetivo de desenvolver «medidas mais específicas, focadas no local».
No total, refere, serão 80 estações, com 658 sensores distintos, a funcionar 24 horas por dia e a registar em permanência uma multiplicidade de dados que até hoje só podiam ser conhecidos com estudos pontuais.
A rede estará totalmente instalada e a funcionar até ao final do mês de março. Assim, a partir do dia 31 de Março, toda a informação medida estará em tempo real disponível para consulta por qualquer cidadão interessado através das plataformas de disponibilização de dados abertos.
Sá Fernandes considerou que, «se as pessoas conhecerem informação, de certeza que vão adotar medidas mais conscientes», pelo que adiantou que a autarquia vai ainda produzir mapas de distribuição dos vários poluentes e utilizar o site da autarquia.
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