LOURES APOIA HABITAÇÃO JOVEM COM CERCA DE MEIO MILHÃO DE EUROS

A Câmara Municipal de Loures (CML) realizou, na última sexta-feira, 16 de dezembro, duas sessões públicas de assinatura dos termos de aceitação no âmbito do Programa de Apoio Financeiro à Habitação Jovem. No total, será meio milhão de euros que a autarquia vai disponibilizar em apoios, que serão entregues a 275 jovens, para apoiar as despesas com arrendamento ou compra de casa.

A Câmara Municipal de Loures (CML) realizou, na última sexta-feira, dia 16 de dezembro, no Museu da Cerâmica de Sacavém e no Palácio dos Marqueses da Praia e Monforte, duas sessões públicas de assinatura dos termos de aceitação do Programa de Apoio Financeiro à Habitação Jovem. No total, a autarquia irá disponibilizar 479.799.10 euros para esta medida. Igualmente, serão apoiados 275 agregados familiares que comprem, com recurso a crédito, ou arrendem, uma casa no concelho.

O maior número de candidaturas registou-se na freguesia de Loures, seguindo-se Santo António dos Cavaleiros e Frielas. Já a terceira freguesia com mais candidatos é a União de Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela. Este Plano de Apoio Financeiro à Habitação Jovem tem como objetivo facilitar o acesso à habitação e incentivar a fixação, atração e autonomização da população jovem residente no concelho de Loures.

Para a vice-presidente da CML, Sónia Paixão, estes “são apoios diretos à habitação”, que têm como objetivo “fixar mais jovens no concelho”. A autarca referiu ainda que este é o terceiro ano consecutivo em que o valor atribuído aumenta. Desta forma, sublinha, e “em relação à primeira edição, esse valor triplicou”. “Esta é uma aposta direta na promoção da qualidade de vida da população”, reforçou. Por sua vez, o presidente da autarquia, Ricardo Leão, lembrou que uma das grandes mudanças deste projeto foi permitir que quem paga prestações aos bancos se pudesse candidatar ao apoio.

Construção de mais habitação pública nos próximos anos

“Nos próximos anos, tentaremos aumentar não só as verbas disponíveis, mas também alargar a faixa etária dos candidatos”, adiantou o autarca. Ricardo Leão salientou ainda que existem 2500 fogos municipais no concelho, e que já está em curso um Plano de Recuperação de Dívidas. No entanto, a autarquia apenas irá realizar obras de melhoramento apenas nos fogos em que os condóminos têm a sua situação regularizada. “Direitos e deveres iguais para todos”, disse.

Por fim, o presidente da CML anunciou ainda que, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), está prevista a construção de mais habitação nos próximos anos. Contudo, a autarquia espera também alargar estes projetos a cooperativas de habitação nas novas urbanizações que irão surgir, como forma de apoiar a classe média.

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