MAIS UMA VISITA SEMANAL DE ISALTINO MORAIS A OBRAS NO CONCELHO

Câmara de Oeiras vai comprar espaços fechados

Isaltino Morais realizou esta sexta-feira, dia 10 de março, mais uma visita semanal de de trabalho a algumas zonas do concelho. Desta forma, o autarca esteve a ouvir as preocupações e sugestões dos munícipes. Por outro lado, aproveitou também para conhecer a Unidade Móvel de Rastreio ao Cancro da Mama, estacionada junto ao Centro de Saúde de Paço de Arcos.

O Presidente da Câmara Municipal de Oeiras realizou, esta sexta-feira de manhã, dia 10 de março, uma visita semanal de trabalho a vários locais do concelho. O autarca fez-se acompanhar da vereadora Joana Baptista, assim como de dirigentes e técnicos municipais. Recorde-se que estas visitas de trabalho de Isaltino Morais costumam decorrer às sextas-feiras, e têm como objetivo analisar os problemas e sugestões dos munícipes.

Isaltino Morais começou esta visita semanal no Bairro da Tapada do Mocho, em Paço de Arcos. Por sua vez, esta é uma zona residencial que conta com alguns estabelecimentos locais, mas a maioria encontra-se encerrada.

Há aqui uma quantidade de lojas, são cerca de 10 ou mais, que estão fechadas. Verificamos que só há duas ou três lojas a funcionar. Naturalmente, as que estão fechadas só contribuem para a degradação do Bairro e o que é lamentável é que isto é do Estado”, constatou Isaltino Morais. 

Câmara de Oeiras vai comprar espaços fechados

Por isso, o autarca assegurou que a Câmara Municipal de Oeiras (CMO) vai propor a compra de todas estas lojas. “Neste momento quem tem a tutela disto é a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP)”. Neste sentido, garante, “a câmara vai fazer uma oferta para comprar as lojas e colocá-las no mercado para arrendar”, revelou Isaltino Morais. 

Esta semana ou na próxima” a autarquia irá contactar as Finanças para analisar a situação. Neste sentido, e com este investimento municipal, será possível dinamizar “o comércio local” nesta zona de Paço de Arcos e “dar mais vida ao bairro”.

Cancro da mama

De seguida, o presidente da CMO visitou a Unidade Móvel de Rastreio ao Cancro da Mama, estacionada junto ao centro de Saúde de Paço de Arcos. Isaltino Morais esteve acompanhado pela vereadora Teresa Bacelar, responsável pelo pelouro da Saúde. Este programa de prevenção é promovido pela Administração Regional de Saúde Lisboa e Vale do Tejo e operacionalizado pela Liga Portuguesa Contra o Cancro da Mama – Núcleo Regional do Sul (LPCC-NRS).


Ao mesmo tempo, conta ainda com a colaboração da Câmara Municipal de Oeiras, do ACES de Lisboa Ocidental e Oeiras e das Unidades de Saúde. Por sua vez, destina-se a mulheres assintomáticas com idades compreendidas entre os 50 e os 69 anos.

O Rastreio do Cancro da Mama realiza-se pelo segundo ano consecutivo em Oeiras. Segundo Isaltino Morais, é “uma iniciativa para se manter”. A unidade móvel estará no Centro de Saúde de Paço de Arcos até 31 de março. Já entre 4 de abril e 18 de maio, estará no Centro de Saúde de Linda-a-Velha.

Nos primeiros três meses de 2023, já foram rastreadas mais de mil mulheres

Em declarações ao Olhar Oeiras, Inês Reis, coordenadora adjunta do Rastreio do Cancro da Mama, explicou que a Administração Regional de Saúde disponibilizou uma listagem de senhoras a serem convocadas por carta.

No entanto, “caso alguma mulher não seja chamada, poderá sempre fazer o rastreio”. Contudo, deve cumprir “com os critérios de elegibilidade”. Neste sentido, deve “não apresentar qualquer alteração na mama (estar assintomática), nunca tenha tido cancro ou que não tenha feito uma mamografia nos últimos seis meses”, explicou.

De acordo com os dados de 2022, foram rastreadas 2991 mulheres, das quais 63 tiveram uma mamografia positiva. Destas, após consulta no Centro de Leitura e Aferição no Núcleo Regional do Sul da LPCC, 16 foram encaminhadas para tratamento hospitalar. Este ano já foram rastreadas 1129 senhoras até ao dia 9 de março.

Centro de Saúde de Paço de Arcos foi outra das paragens

O presidente da CMO visitou, ainda, neste périplo, o circuito de vacinação da Covid-19, em Paço de Arcos. O autarca explicou que “o centro de vacinação no Pavilhão Carlos Queiroz, em Carnaxide, foi encerrado porque só estavam com 50 vacinas por semana. Portanto, não fazia sentido manter uma estrutura daquelas em funcionamento”.

Por isso, o centro de vacinação em Paço de Arcos estar em funcionamento até que as obras no Centro de Saúde de Algés, que foi afetado pelas cheias do mês de dezembro, fiquem concluídas, para depois “servir a parte oriental do concelho de Oeiras”, concluiu Isaltino Morais.

Construção de 476 novos ossários

O autarca ainda teve tempo para efetuar uma visita inaugural aos 476 novos ossários do Cemitério de Oeiras. Por sua vez, esteve acompanhado pela vereadora Susana Duarte. A Câmara Municipal aumentou a capacidade deste espaço para um total de 4.629 ossários. Este reforço representa um investimento municipal de 249.829,62 euros.

Ao Olhar Oeiras, o edil explicou que, no município, “quando uma obra custa 250 mil euros para cima faz-se um ato de inauguração, mas quando uma obra fica a menos deste valor realizamos uma visita ao espaço”. A justificação prende-se “por uma questão de homenagem aos trabalhadores da Câmara que estiveram nesse trabalho. Naturalmente, que a visita do presidente visa o reconhecimento do esforço dos trabalhadores do município”.

Estacionamento de Duração Limitada

Durante esta visita semanal de trabalho pelo concelho, o autarca ouviu os munícipes de várias localidades de Oeiras para que lhe fizessem chegar as suas preocupações sobre as zonas onde residem. O périplo continuou pela Rua António Passaporte, junto ao Parque dos Poetas. Aqui, esteve-se a verificar uma plantação de árvores na zona, onde alguns “moradores se queixam do crescimento das árvores que, consequentemente, diminuem a vista das suas casas”, referiu Isaltino Morais.

A CMO vai tentar encontrar uma solução para o problema. Neste sentido, vai optar pela “substituição de árvores, quando houver muita proximidade de casas”. Por outro lado, “em vez de plantar árvores que crescem muito em altura, trocar por pinheiros mansos ou oliveiras que podem ser facilmente controlados”, afirmou.

A manhã terminou na Rua Carlos Vieira Ramos para a “averiguação” da nova Zona de Estacionamento de Duração Limitada de Oeiras (ZEDL). Esta, por sua vez, integra um conjunto de arruamentos na zona envolvente do Parque dos Poetas.

Casas para professores e polícias

A Câmara de Oeiras recebeu ainda algumas reclamações por parte dos moradores relativamente à mudança dos parquímetros. Ou seja, os moradores querem pagar o mesmo que os professores da Escola Secundária Luís Freitas Branco.

Os professores que estacionam nesta zona pagam 15 euros por ano”, explicou Isaltino Morais. Por outro lado, o edil assegurou que a CMO “está a fazer casas para arrendar” a professores e a polícias. Para a autarquia, “há determinadas profissões que procuramos dar melhores condições”, justificando com a questão de existirem professores e agentes de autoridade deslocados.

“Naturalmente que as pessoas têm de ser todas tratadas com equidade, mas a verdade é que na Câmara Municipal procuramos e fazemos casas para famílias carenciadas e necessitadas, mas não é para todos os cidadãos. Isto é, os cidadãos que têm dinheiro para arrendar uma casa, a câmara não lhes vai dar uma”, esclareceu Isaltino Morais. 

Parquímetros mais baratos para professores do concelho

No mesmo sentido, a autarquia procura dar alguns incentivos a estas profissões que ganham pouco. Contudo, não só com “a procura de cedência de quartos para os professores, mas facilitando ainda o pagamento do parquímetro”, afirmou o presidente. 

Por outro lado, Isaltino Morais explicou que a questão dos parquímetros “não se trata do dinheiro”. O único objetivo é “criar condições para melhorar a regulação do tráfego, para que não haja estacionamento anárquico”. Ou seja, pretende-se ainda proporcionar mais conforto e condições de segurança às famílias e comerciantes.

Nesta última paragem desta visita semanal, Isaltino Morais fez-se acompanhar do presidente do Conselho de Administração da Parques Tejo, Rui Ribeiro Rei. 

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