METRO ASSINA CONTRATO PARA FINANCIAMENTO DE EXPANSÃO DA REDE

O Metro de Lisboa celebrou contratos de financiamento para concretização de projetos de expansão da rede, nomeadamente prolongamento da Linha Vermelha até Alcântara e de construção do Metro Ligeiro de Superfície Odivelas/Loures.

O Metropolitano de Lisboa e a Estrutura de Missão “Recuperar Portugal” celebraram os contratos de financiamento para a realização dos investimentos para a linha Vermelha do Metropolitano de Lisboa até Alcântara e o Metro Ligeiro de Superfície Odivelas/Loures, previstos no Plano de Recuperação e Resiliência 2026 (PRR) que determinam o apoio financeiro destinado à concretização e operacionalização destes investimentos.

O contrato relativo ao Investimento TC-C15-i01 «Expansão da Rede de Metro de Lisboa – Linha Vermelha até Alcântara» fixa um financiamento de 304 milhões de euros, prevendo o contrato relativo ao Investimento TC-C15-i03 «Metro Ligeiro de Superfície Odivelas-Loures» um financiamento de 250 milhões de euros, valores que correspondem, em ambos os projetos, ao custo total do investimento.

Estes investimentos e financiamentos terminam em 31 de dezembro de 2025 e são realizados ao abrigo do PRR 2026, com o objetivo de «continuar a melhorar a mobilidade urbana, na ótica do desenvolvimento sustentável e da descarbonização, com benefícios ambientais associados», afirma em comunicado o Metropolitano de Lisboa.

O prolongamento da linha Vermelha de São Sebastião a Alcântara terá uma extensão de 4 quilómetros e 4 novas estações: Amoreiras, Campo de Ourique, Infante Santo e Alcântara, efetuando-se nesta última a ligação à futura Linha Intermodal Sustentável que promoverá a ligação ao concelho de Oeiras (LIOS Ocidental).

O Metro Ligeiro de Superfície Odivelas-Loures terá um total de 18 estações e 12 quilómetros de rede. Esta linha irá estender-se num corredor em “C”, que ligará o Hospital Beatriz Ângelo ao Infantado, com interface e transbordo para Lisboa na Estação de Metropolitano em Odivelas.

Lançado concurso público em agosto


Em agosto passado, o Metropolitano de Lisboa lançou um concurso público de 76,5 milhões de euros para a empreitada de projeto e construção de acabamentos no âmbito do plano de expansão e prolongamento das linhas Amarela e Verde, com a extensão Rato-Cais do Sodré.

Este concurso é sequencial às empreitadas em curso, respeitantes aos lotes 1 e 2, para a construção dos toscos dos lotes Rato/Santos e Santos/Cais do Sodré, e à empreitada de projeto e construção dos toscos, acabamentos e sistemas no âmbito da concretização dos viadutos do Campo Grande, que corresponde ao lote 3 do plano de expansão.

O concurso lançado há um mês tem um preço base de 76.513.869 milhões de euros, devendo os trabalhos a realizar prever todas as funcionalidades para a regular operação do metro na sua rede e, ainda, as condicionantes próprias de uma construção em ambiente urbano, mantendo a rede do metropolitano em exploração.

O projeto de expansão do metro prevê a abertura de duas novas estações: Estrela e Santos. Atualmente, a linha Amarela liga a estação de Odivelas à do Rato, enquanto a linha Verde liga a estação de Telheiras à do Cais do Sodré.

Com as obras, a linha Verde passará a ter as estações da linha Amarela (a partir da Cidade Universitária até ao Rato) formando assim um ‘círculo’ na rede do metropolitano da capital.

A linha Amarela irá perder todas as estações até ao Campo Grande e aí ficará com Telheiras (atualmente da linha Verde), passando a ir de Telheiras até Odivelas.

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