Militares dos três Ramos das Forças Armadas, da Guarda Nacional Republicana, da Polícia de Segurança Pública, Cadetes da Escola Naval, da Academia Militar e da Força Aérea, e ainda alunos dos Pupilos do Exército e do Colégio Militar recriaram as 14 estações da Via Sacra, no último sábado, 16 de março. O coletivo recordou, desta forma, o caminho que Jesus Cristo fez até ao Calvário.
De forma a assinalar a Quaresma e a chegada da Páscoa, cerca de 300 militares recriaram as 14 estações da Via Sacra. A Via Sacra é o caminho que Jesus Cristo fez até ao Calvário. Participaram nesta ação membros dos Ramos das Forças Armadas, da Guarda Nacional Republicana, da Polícia de Segurança Pública, Cadetes da Escola Naval, da Academia Militar e da Força Aérea, e ainda alunos dos Pupilos do Exército e do Colégio Militar.
Esta iniciativa contou ainda com a participação de autoridades autárquicas e leigos das paróquias de Queluz, Belas, Massamá e Monte Abraão. Igualmente, estiveram ainda párocos, diáconos e acólitos. O coletivo meditou sobre o caminho de Jesus, desde a Sua condenação à morte até ao momento da Ressurreição, à luz das velas e archotes. A Banda do Exército foi responsável pelos cânticos. D. Rui Valério presidiu à cerimónia, onde não deixou de aludir à realidade da guerra, que agora atormenta a humanidade, vendo no rosto de Cristo a caminho do Calvário o rosto de sofrimento dos que mais diretamente estão a sofrer.
Importância da Vida
O Patriarca de Lisboa e Administrador Apostólico da Diocese das Forças Armadas e das Forças de Segurança sublinhou ainda que todo o sofrimento assumido por Cristo foi realizado pelo imenso amor que tem por todos nós, “no horizonte da aceitação e do amor de Jesus ao percorrer esta dramática experiência”. Nesta, e no “Senhor sofredor nós reencontramos toda a humanidade, de todos os tempos, que sofre, que é espezinhada, perseguida, ridicularizada, que é menorizada, que é sacrificada, no horizonte deste mistério eis que se ergue a luz da esperança”. “Jesus não se deixou esmagar por aquilo que aceitou assumir de ti ou de mim ou da humanidade”.
“Jesus tudo isso transformou em aurora de uma nova vida, em aurora de uma nova humanidade, em aurora de um novo dia e de uma nova luz. Por isso, ao mesmo tempo que nós celebramos o sofrimento, a paixão, o sofrimento, a morte, a nossa grande celebração é sintonizada com a força da vida que irrompe precisamente dos escombros do ser humano e da sua parábola histórica. É dessas ruínas que se ergue como que uma flor cheia de vida, cheia de esperança, cheia de beleza”, disse, durante a cerimónia.
D. Rui Valério agradeceu ainda a todos os envolvidos e destacou a colaboração do Regimento de Artilharia Antiaérea N°1. Após a cerimónia religiosa, os participantes participaram uma refeição de confraternização. Por fim, D. Rui Valério e o Comandante do Regimento, o Coronel de Artilharia José Carlos Pinto Mimoso, trocaram lembranças como forma de assinalar o evento.