MOEDAS QUER DEVOLVER 32 MILHÕES DO IRS AOS LISBOETAS

Os lisboetas escolheram Carlos Moedas para governar a cidade nos próximos quatro anos. Sem maioria e com uma Câmara sem vereadores para coligações óbvias, o presidente eleito espera realizar uma transição pacífica dos dossiers principais da autarquia alfacinha, nomeadamente os ligados à expansão do Metro de Lisboa

O presidente eleito para a Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, promete reduzir o preço do estacionamento da Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL) para metade e «baixar os impostos aos lisboetas», começando por devolver «os 32 milhões de euros que são cobrados de IRS aos munícipes e que revertem para a autarquia», são duas promessas do novo presidente da Câmara de Lisboa.

As eleições ditaram também uma mudança no mapa das Juntas de Freguesias. O Partido Socialista continua a ter a maioria das juntas. Olhares de Lisboa, cuja edição impressa já está pronta para donwload, foi ouvir Carlos Ardisson, eleito presidente da Junta de Freguesia do Parque das Nações, pela coligação de Carlos Moedas e que quer recuperar a qualidade do espaço público do Parque das Nações, prometendo «iniciar o caminho da requalificação do espaço público», devolvendo a essa zona da capital «o esplendor» que já teve.

Nesta edição impressa de Olhares de Lisboa analisamos também o chamado «regresso à normalidade», com o levantar da maioria das medidas restritivas originadas pela pandemia. Depois da esperança trazida por uma retoma relativamente rápida da atividade económica em junho, acumulam-se os sinais de que a velocidade da recuperação está a diminuir, confirmando a ideia de que um regresso das economias aos níveis anteriores à pandemia ainda vai ser demorado. Esta é a convicção dos responsáveis da União de Associações do Comércio e Serviço, da Associação dos Comerciantes dos Mercados e do Turismo de Lisboa.

Um outro tema em destaque nesta edição é o do movimento associativo popular. Muitas coletividades podem não reabrir portas, admite a Associação das Coletividades do Concelho de Lisboa, defendendo, contudo, que as coletividades estão «prontas para a luta e voltarem, em força, aos desfiles das Marchas Populares na Avenida da Liberdade, em 2022».

A expansão do Metropolitano de Lisboa é também alvo de uma reportagem, dado o Metropolitano de Lisboa e a estrutura Recuperar Portugal terem assinado um os contratos para financiar a linha vermelha até Alcântara e o metro ligeiro de superfície Odivelas/Loures, com 554 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

A partir de amanhã nas freguesias e comércio da cidade.


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