No dia 17 de maio, terça-feira, assinala-se o dia Internacional da Reciclagem. Este dia foi instituído pela UNESCO, com o objetivo de despertar na sociedade, a necessidade de se refletir sobre as questões ambientais e sobre o consumismo. As Águas do Tejo Atlântico associam-se a esta data, lembrando que a água é um recurso cada vez mais raro.
No Dia Internacional da Reciclagem, 17 de maio, as Águas do Tejo Atlântico lembram que a água é talvez a Matéria-prima mais reciclada do Planeta, no seu ciclo natural. E que no ciclo urbano da água essa realidade deve ser cada vez mais presente, através da ciência e tecnologia que permite reciclar a água, com segurança, nas Fábricas de Água, para usos não potáveis, contribuindo para a sustentabilidade do planeta e para a Economia Circular poupando assim a água potável para consumo humano para usos mais nobres.
A Águas Tejo Atlântico lembra que a lavagem de carro com mangueira consome pelo menos 300 litros de água própria para consumo humano e q que a maioria da rega de jardins e lavagem de estradas ainda é feita com recurso a água potável.
Por isso, esta empresa refere que a água é um recurso cada vez mais escasso. Assim, em dezembro de 2020, a água para abastecimento público começou a ser negociada na bolsa de Nova Iorque como uma commodity, à semelhança do que já acontece com o petróleo ou o ouro.
«O reconhecimento deste capital natural enquanto valor económico deve-se, sobretudo, à sua escassez e à importância fundamental que tem no âmbito das alterações climáticas», salienta as Água do Tejo Atlântico. Relembrando, no Dia Internacional da Reciclagem, «a necessária otimização dos recursos hídricos, dando diferentes usos à água+, também conhecida como água reciclada ou água para reutilização».
A utilização de água residual tratada contribui para uma gestão mais eficiente e sustentável dos recursos hídricos, utilizando a “água+” para usos não potáveis em, por exemplo, rega de espaços verdes e agricultura.
Pioneira na incorporação dos desafios da economia circular na gestão do círculo urbano da água, na lógica da economia circular, a Tejo Atlântico faz evoluir o tratamento das águas residuais para um novo paradigma de valorização dos recursos. Com recurso às Fábricas de Água, um novo conceito de Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), a água para reutilização (água +) é considerada como uma matéria-prima plena de recursos, podendo ser utilizada para rega de espaços verdes e lavagem de viaturas, equipamentos e sistemas de climatização, fins industriais e agrícolas, lavagem de ruas, entre muitos outros.
Em Lisboa, por exemplo, foi implementado este ano um projeto pioneiro, no âmbito de uma parceria entre a Águas do Tejo Atlântico e a Câmara Municipal de Lisboa, que consiste num plano de rega sustentável, com recurso a água+, nos jardins da zona norte do Parque das Nações.
Anteriormente, foi também lançada uma campanha de comunicação para a mudança de atitudes, através da produção de cerveja artesanal com recurso à Água+ (água para reutilização). Esta campanha, levada a cabo pela Águas do Tejo Atlântico, “Moinhos de Água” e pela “Cerlink”, intitulada de “VIRA” pretendeu mostrar a todos que é possível VIRAR a página do futuro do setor da água.
“Além de ser um importante contributo para a descarbonização, a água para reutilização deve ser valorizada no combate à escassez como recurso alternativo para utilização na agricultura, na indústria e em usos municipais de menor requisito de qualidade.”, refere Alexandra Serra, Presidente do Conselho de Administração da Águas do Tejo Atlântico.
No que diz respeito à água reciclada a Tejo Atlântico, no ano de 2021, reciclou e reutilizou mais de 2.505.445m3 (2.505.445.000 litros) de Água no consumo interno (regas e lavagens) das suas 100 Fábricas de Água!