OEIRAS DÁ CRECHE PARA FILHOS DE PROFISSIONAIS DA LINHA DA FRENTE E REFEIÇÕES A ALUNOS CARENCIADOS

Horas após o Governo ter anunciado que todos os níveis de ensino serão fechados pelo período de 15 dias e não haverá aulas à distância, a Câmara de Oeiras confirmou que vai continuar a garantir refeições para os alunos carenciados e manter o serviço de acolhimento das creches municipais.

O encerramento das escolas, anunciado hoje pelo Governo, neste novo período de confinamento motivado pela COVID-19, levou o município de Oeiras a tomar medidas de apoio à comunidade escolar. Passadas poucas horas sobre o anúncio realizado pelo Primeiro Ministro, António Costa, da interrupção das aulas durante 15 dias e sem ensino à distância, a Câmara de Oeiras emitiu um comunicado em que garante, a par da distribuição de refeições aos alunos carenciados, a disponibilização de apoio psicológico para os alunos e famílias e, também, o serviço de acolhimento para educandos de profissionais a desempenharem funções essenciais.

Assim, neste período de confinamento será ainda disponibilizado pelo município de Oeiras um serviço de acolhimento para educandos de profissionais mobilizados para o desempenho de funções essenciais: Para bebés e crianças até aos 3 anos de idade – Santa Casa da Misericórdia de Oeiras (Creche e Jardim de Infância O Pingolé, em Vila Fria, e JI 1.º de Maio em Carnaxide) e Centro Social e Paroquial de Oeiras (Creche O Pombal, em Oeiras); Para alunos do Básico: EB de Porto Salvo, em Porto Salvo; EB Conde de Oeiras, em Oeiras; ES Sebastião e Silva, em Oeiras; EB Joaquim de Barros, em Paço de Arcos; EB S. Bruno, em Caxias; EB Sophia de Mello Breyner, em Carnaxide; EB Alto de Algés, em Algés; EBI João Gonçalves Zarco, em Dafundo; ES Camilo Castelo Branco, em Carnaxide e EB Prof. Noronha Feio, em Queijas (que também serve a freguesia de Barcarena).

Por outro lado, a autarquia reafirma a sua determinação «em garantir que, em plena pandemia, ninguém no concelho passe necessidades, nomeadamente em termos alimentares». Por isso, o município vai continuar a disponibilizar refeições aos alunos carenciados durante o período em que as escolas se vão manter encerradas.

Locais de distribuição de refeições

O fornecimento de refeições estará disponível para alunos e famílias com escalão A ou B do ASE, prevendo-se que beneficiem deste apoio cerca de 3.779 crianças e alunos, desde o Jardim de Infância ao secundário.

A distribuição das refeições será feita em 12 escolas dos 10 Agrupamentos Escolares e Escola Não Agrupada do Concelho (EB de Porto Salvo, em Porto Salvo; EB Conde de Oeiras, em Oeiras; ES Quinta do Marquês, em Oeiras; ES Sebastião e Silva, em Oeiras; EB Joaquim de Barros, em Paço de Arcos; EB S. Bruno, em Caxias; EB Sophia de Mello Breyner, em Carnaxide; EB Alto de Algés, em Algés; EBI João Gonçalves Zarco, em Dafundo; ES Camilo Castelo Branco, em Carnaxide e EB Prof. Noronha Feio, em Queijas (que também serve a freguesia de Barcarena. Para beneficiar deste apoio, as famílias devem sinalizar a necessidade junto das coordenações e direções escolares.

Centro de Enfermagem Queijas

Este tipo de medida já tinha sido tomada pela autarquia durante o primeiro período de encerramento das escolas por causa da pandemia, tendo então sido apoiadas diariamente cerca de 450 famílias, o que se reverteu num total de cerca de 140 mil refeições servidas, o que consistiu num investimento municipal de mais de 290 mil euros.

Outra medida que vai ser implementada pelo Município de Oeiras no âmbito do novo confinamento motivado pela COVID-19, será o apoio psicológico a alunos e famílias dos mesmos, através da Equipa Multidisciplinar de Apoio Educativo do Município e de uma rede de parcerias que envolve a Saúde Escolar e o ACES Lisboa Ocidental e Oeiras.

Por último, refira-se que mesmo com a decretada interrupção das atividades letivas pelo Governo da República, a Câmara Municipal de Oeiras está a realizar junto das direções de Agrupamentos de Escolas/Escola Não Agrupada, um levantamento de necessidades a fim de, num possível cenário de Ensino à Distância, o Município estar em condições de responder de forma imediata e célere.

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