OEIRAS INVESTE NO DESENVOLVIMENTO DE TESTES SEROLÓGICOS

A Câmara Municipal de Oeiras vai financiar, com 100 mil euros, o desenvolvimento do protótipo de testes serológicos para o Codiv19, que vão permitir saber quem esteve infetado e quem está imune.

A Câmara de Oeiras atribuiu uma comparticipação de 100.000 euros ao Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (iBET), que está a desenvolver o protótipo de testes serológicos para a SARS-CoV-2, anunciou a autarquia, presidida por Isaltino Morais.

Para a Câmara de Oeiras, «a par da vacina, também os testes serológicos são fundamentais para o combate à pandemia da Covid 19» e, perante esta realidade, a autarquia – «em resposta ao apelo do consórcio Serology4Covid» – decidiu financiar, com 100 mil euros, o Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (iBET), que está a desenvolver o protótipo de testes serológicos para SARS-COV-2, que permitam reconstruir o passado e saber quem esteve infetado com SARS-COV-2 e quem está imune.

O iBEt – explica a Câmara – é uma instituição sem fins lucrativos na área da investigação biotecnológica, sediada no concelho de Oeiras, com vasta e comprovada experiência na produção de componentes biológicos para a indústria, que está a fazer o trabalho de desenvolvimento do protótipo de testes serológicos, (testes imunológicos).

Uma vez produzido este protótipo e aprovado pelas autoridades competentes, a fase seguinte será a produção do teste em larga escala para aplicação massiva à população portuguesa. Os custos de desenvolvimento deste protótipo – a primeira fase do processo – atingem os 100.000,00 euros. As restantes fases do projeto, associadas à produção em massa destes testes, serão apoiadas pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Sociedade Francisco Manuel dos Santos.

A par do iBET, há mais quatro institutos de investigação científica, de Oeiras e da Área Metropolitana de Lisboa, que constituem o consórcio Serology4Covid nomeadamente, o Instituto Gulbenkian Ciência (IGC), o Instituto de Medicina Molecular (iMM), o Centro de Estudos de Doenças Crónicas (CEDOC) e o Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB-NOVA).

A edilidade, em comunicado, realça que o «resultado deste trabalho conjunto beneficiará a saúde pública nacional, dado os protocolos experimentais resultantes destes ensaios serem disponibilizados a toda a comunidade científica e à indústria, de uma forma aberta e em larga escala».


O apoio agora disponibilizado pela autarquia, enquadra-se no âmbito da «Estratégia Oeiras Ciência e Tecnologia 2020-2025», que traduz o compromisso do executivo municipal com o desenvolvimento de uma agenda territorial, cuja ambição é tornar Oeiras o município líder na ciência e inovação em Portugal.

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