PONTE CICLOPEDONAL SOBRE O TRANCÃO RECEBE NOME DE D. MANUEL CLEMENTE

“Ponte Cardeal Dom Manuel Clemente” é o nome dado à travessia ciclopedonal sobre o rio Trancão, construída no quadro da JMJ, ligando os concelhos de Lisboa e Loures. A ideia foi do executivo de Carlos Moedas e recebeu a concordância de Ricardo Leão, presidente da Câmara de Loures.

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) anunciou, esta sexta-feira, dia 11 de agosto, que “Ponte Cardeal Dom Manuel Clemente” é o nome dado à ponte ciclopedonal sobre o rio Trancão. A ponte foi construída a propósito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), e inaugurada no mês de Julho. Por isso, o nome “é uma homenagem ao 17.º Patriarca de Lisboa”.

Neste sentido, recorde-se que D. Manuel Clemente renunciou ao cargo esta quinta-feira, dia 10 agosto, “por ter completado 75 anos de idade”. “Nos 10 anos de mandato enquanto líder da Igreja de Lisboa, D. Manuel Clemente foi o grande impulsionador da JMJ”, explica a CML em comunicado. Contudo, o comunicado refere ainda que, para o Patriarca emérito, este evento será lembrado “como um momento decisivo para uma geração que construirá um mundo mais belo e fraterno”.

D. Manuel Clemente ficará na história de Lisboa, acrescenta Moedas

“Os lisboetas estão profundamente agradecidos ao Cardeal D. Manuel Clemente pelo seu contributo para um momento marcante para a cidade”, diz Carlos Moedas, na mesma nota. No mesmo sentido, sublinha o autarca, a JMJ “ficará gravado na história de Lisboa e nos corações de todos os que a viveram”. Finalmente, acrescenta, “é uma justa homenagem a um homem que deu tanto a Lisboa ao longo da sua vida”.

Por fim, a ponte tem 560 metros e faz a ligação entre os concelhos de Lisboa e Loures. Ao mesmo tempo, é feita maioritariamente de madeira e aço, e destina-se a peões e ciclistas. Desta forma, integra a rede de percursos ciclopedonais da região de Lisboa e liga-se ao concelho de Loures. Contudo, e de acordo com a autarquia lisboeta, “a vontade da CML foi comunicada” a Ricardo Leão, autarca de Loures. Por sua vez, este concordou com a ideia, considerando-a “uma boa opção e um justo reconhecimento”.

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